O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), classificou, na sexta-feira (2), o atentado contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, deflagrado nesta quinta-feira (1º), como uma “violência à democracia”. O senador externou sua solidariedade a ela, e ao povo argentino, ao afirmar que detentores de cargos eletivos têm o dever de cerrar fileiras contra atos violentos e promover a pacificação.
“O que nós vimos ontem, nesse atentado, além de uma violência a uma mulher, a uma mulher idosa, há também, além da violência humana, uma violência política muito significativa, e que nós devemos repudiar. Uma violência política a alguém que representa muito para o seu país, que é a atual vice-presidente do seu país. Portanto, trata-se de uma violência à democracia”, declarou o senador.
Rodrigo Pacheco lembrou que, independentemente de posicionamentos ideológicos, é necessário promover a conciliação e a pacificação em todas as regiões do mundo, em razão da constatação de atos cada vez mais frequentes de violência. “Por isso, essa manifestação de solidariedade e também de repúdio a este ato de violência que nós, infelizmente, estamos assistindo, com certa frequência no Brasil e no mundo. E que nós, da política, temos a obrigação de repudiar e, além disso, de praticar sempre um sentimento de pacificação, de tolerância, de ponderação, de respeito à divergência”, enfatizou.
O presidente do Senado fez um chamamento aos parlamentares para a defesa do respeito às diferenças entre os cidadãos. “É um papel nosso, 81 senadores e senadoras com os mandatos outorgados pelos respectivos estados, de pregar essa pacificação e buscarmos, mesmo num ambiente de divergência, de discussão e até de certo acirramento, pregarmos sempre manifestações ordeiras e pacíficas”, destacou.
(Ascom)