Novas internações e mortes de idosos por Covid em Minas reforçam urgência da 3ª dose da vacina

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As internações de idosos por Covid-19 voltaram a ser mais comuns em Minas, após tendência de queda observada com o avanço da vacinação. Os maiores de 60 anos – mesmo os que tomaram as duas doses de qualquer imunizante – formam o grupo principal de óbitos no Estado. Ao todo, 37.660 já perderam a vida.

Vulnerabilidade ao vírus, queda na efetividade da vacina e avanço da variante Delta ajudam a explicar o aumento das hos-pitalizações desta faixa etária, segundo especialistas. Em meio à preocupação, a necessidade da terceira dose se torna cada vez mais urgente. 

“Há uma queda robusta do número total de mortes absolutas, mas a gente volta a chamar a atenção aos idosos”, disse, ontem, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, que reforçou a necessidade da terceira dose para os que já completaram o ciclo há seis meses. 

Em Minas, ao menos 404 cidades já podem iniciar a terceira dose em pessoas acima de 70 anos e imunossuprimidos. Os municípios já aplicaram a primeira dose em todos os maiores de 18 anos. Belo Horizonte, Betim e Contagem estão nesta fase da campanha. Essas pessoas estão recebendo a Pfizer, conforme orientação do Ministério da Saúde. 

A importância da nova blindagem também é destacada pelo infectologista da Santa Casa de BH, Alexandre Sampaio Moura. “Com uma dose só, o esquema está incompleto e a pessoa não está protegida. E a terceira dose veio justamente porque a gente percebe que há necessidade de manter estes níveis mais altos, principalmente com a entrada de variantes.

Conforme o pesquisador e professor na unidade de saúde, “os adultos jovens têm a Covid mais leve, mas o idoso não, ele vai ter a doença mais grave até pelas outras doenças que têm”.

Redistribuição

Na tentativa de ampliar a cobertura, a Secretaria de Estado de Saúde vai promover o remanejamento de 5,7 milhões de doses de Coronavac nos mais de 400 municípios que já completaram a vacinação dos adultos.

“Essa ação é importante para que a gente não fique com doses de Coronavac sobrando em alguns municípios, sendo que em outros lugares há população adulta para ser imunizada. A Coronavac não pode ser usada nem como reforço nem no público adolescente. Então, essa é uma forma de fazermos todos os municípios do estado estarem juntos na vacinação”, acrescentou o secretário. 

Com a decisão, o Estado poderá direcionar cerca de 650 mil vacinas da Pfizer, recebidas nesta semana, para aplicação da dose de reforço em idosos, imunossuprimidos e adolescentes de 12 a 17 anos.

 

(Marina Proton – Hoje em Dia)

 

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