A megalomania de Trump

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“A ação maligna de Trump dá motivo a impeachment”(Nobel de economia, Paul  Krugman .)

Acometido de novo surto de megalomania, Sua Alteza Real, autoproclamado Imperador Trump I, afrontou mais uma vez o Direito Internacional e os valores que recobrem de dignidade a aventura humana. O Brasil foi desta feita, o alvo do iracundo atentado.

O “édito” estipula tarifaço de 50 por cento para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, a partir de 1° de agosto.  A “justificativa” apresentada, em insolente recado ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, via plataforma digital, foi de conteúdo político inimaginável, aberrante a mais não poder, algo jamais registrado no relacionamento entre países democráticos no mundo civilizado. Trump começou por mentir descaradamente ao sublinhar que o Brasil estaria desfrutando de especial regalia nas transações comerciais com seu país, quando a realidade aponta saldo superavitário a favor dos EUA, há mais de década. Com a arrogância que o notabiliza, o ocupante da Casa Branca, disse com todas as letras, pontos e vírgulas, que o gravame imposto aos nossos produtos decorre – pasmo dos pasmos! – “do tratamento injusto” que o governo e o STF dispensam ao ex-presidente Jair Bolsonaro, segundo ele um “grande defensor da democracia”… Arguiu ainda que a Justiça de nosso país se contrapõe à liberdade de expressão nos domínios das redes sociais, prejudicando empresas americanas que atuam no setor.

Cercado de estupefação global o anuncio provocou, como não poderia deixar de ser, estrondosas reações, compreensivelmente de repulsa vigorosa em todos os setores da vida nacional. Vozes isoladas movidas por cega paixão ideológica, opuseram-se ao sentimento popular aflorado, diante dos acontecimentos narrados. A manifestação oficial do Governo soube interpretar com fidelidade esse sentimento ao expressar que o Brasil é um país Soberano, Democrático, que não aceita ser tutelado e que as questões institucionais e jurídicas do interesse Nacional são exclusivamente equacionadas pelos Poderes Legalmente Constituídos. O Chefe do Governo proclamou alto e bom som, que o país respeita os outros e exige ser, pelos outros respeitado, e que não hesitará, se preciso for, em aplicar a “A Lei da Reciprocidade”, no caso de malogro das tentativas diplomáticas no sentido de se achar solução para o impasse criado pelo prepotente mandatário americano.

A descomunal proporção da chantagem praticada contra o Brasil levou numerosos personagens de respeitabilidade mundial a se manifestarem. Caso, por exemplo, de Paul  Krugman, Nobel de economia, que entre outras palavras de condenação ao seu compatriota Tramp, sustentou que pelo abuso de agora o Chefe do Governo dos Estados Unidos deveria ser afastado das funções pelo Congresso.

O ato terrorista comentado faz jus a mais considerações.

*Cesar Vanucci – Jornalista(cantonius1@yahoo.com.br)

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