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Conforme já vem sendo amplamente divulgado neste jornal, marginais estão se passando por advogados para aplicar golpes, extorquindo avultadas quantias de clientes bem intencionados.
Estes meliantes, possivelmente nos sites dos tribunais de justiça, conseguem informações e dados a respeito de processos judiciais em tramitação, como número, nome das partes e dos respectivos advogados, entre outros. Depois de obtidas estas informações, através de mensagens de WhatsApp e ou ligações telefônicas entram em contato com as partes. Para disfarçar os golpes, eles apresentam dados e informações reais dos processos em andamento, inclusive usando linguagem jurídica na tentativa de convencer as pessoas de que mesmas estariam se comunicando com os seus verdadeiros patronos nos autos judiciais, inclusive apresentando o número de registro do verdadeiro advogado na OAB.
Assim solicitam pagamentos via boletos falsos, alegando que seriam referentes a pagamento de custas processuais e ou certidões; no entanto se trata de golpes.
Há tempos a diretoria da 57ª Subseção da OAB, Ordem dos Advogados do Brasil, de Guaxupé lançou uma campanha de orientação para que as pessoas não caiam neste tipo de crime, porém muita gente de boa fé ainda está sendo lesada pelos criminosos.
O presidente da Subseção de Guaxupé, Dr. Maylon Furtado Passos, orienta que, ao receber mensagens e ou ligações suspeitas, antes de tomar qualquer atitude, a pessoa deve entrar em contato direto com o advogado responsável pela sua causa, além de verificar se o número exibido corresponde ao do profissional inscrito na OAB.
Desta forma, se alguém for abordado por um suposto advogado, é de fundamental importância confirmar sua identidade, se possível, presencialmente na Subseção da OAB.
Portanto, antes de realizar qualquer pagamento, ou fornecer informações, principalmente número de CPF e ou de qualquer outro documento, certifique-se de que a pessoa em questão é, de fato, um advogado ou advogada devidamente registrado na OAB.
Caso você tenha sido vítima de um golpe, registre um boletim de ocorrência na delegacia da Polícia Civil mais próxima.
(COLABOROU: WILSON FERRAZ)
