Vaca criada em Minas Gerais se torna a mais cara do mundo

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Animal da raça nelore, comprado pelo cantor Murilo Huff e avaliada em R$ 54 milhões, vive em uma fazenda em Uberaba, no Triângulo Mineiro

Avaliada em R$ 54 milhões, a vaca brasileira Donna teve uma cota arrematada em um leilão e se tornou a mais cara do mundo.

Donna, da raça Nelore, tem 10 anos, pesa cerca de 1 tonelada e nasceu no Paraná. Atualmente, é criada em uma fazenda em Uberaba, no Triângulo Mineiro.

A venda foi realizada por meio de cotas, modelo em que vários compradores adquirem percentuais do animal. O cantor Murilo Huff se tornou coproprietário: ao lado de um grupo de sócios, ele comprou 25% da vaca, por cerca de R$ 13,5 milhões.

O valor milionário tem justificativa: a genética de Donna. Ela é filha de uma matriz e de um touro de grande destaque, o que eleva seu potencial reprodutivo e sua importância para o melhoramento genético do gado.

Segundo uma das empresas compradoras, Donna é considerada uma das melhores produtoras de todos os tempos. Seu currículo inclui premiações expressivas, como a medalha de ouro de Melhor Matriz do Ranking Nacional 2024.

Além disso, a vaca é uma excelente produtora de animais recordistas de leilões. Ou seja, seus descendentes têm forte potencial de serem arrematados por valores altíssimos, o que transforma a compra em um investimento de longo prazo.

A valorização do melhoramento genético tem crescido no Brasil. A mãe de Donna, a famosa Parla, também é um marco nesse mercado, tendo sido vendida por cerca de R$ 27 milhões.

 

Clones
Donna possui ainda três clones, que produzem material genético continuamente para a geração de embriões e bezerros. “Com os três clones, o investimento se torna ainda mais seguro. Por muitos anos será possível produzir embriões dela”, explicou Fernando Rocha, administrador da fazenda em que o animal vive, ao “Domingo espetacular”, na Record. 

Quanto aos cuidados, Donna leva uma vida de “rainha”: toma banho todos os dias, tem um grande piquete para caminhar e descansar, recebe alimentação balanceada e convive com um de seus clones, a “Doninha”.

(Estado de Minas)

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