Depois de reformada, as portas da igreja de Santa Rita de Guaxupé foram reabertas para as celebrações

Share on facebook
Facebook
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on email
Email
Share on print
IMPRIMIR
Share on facebook
Share on whatsapp
Share on email
Share on print

Aconteceu na quarta-feira, 17 de dezembro, a partir das 19h30, uma celebração em ação de graças pós reforma e readequação da Igreja de Santa Rita, no bairro Vila Campanha.

A celebração foi presidida pelo bispo da Diocese de Guaxupé, Dom José Lanza Neto e concelebrada pelos padres: Eraldo, Alexandre Gonçalves, Francisco Clóvis Nery, Juliano, João Ademir e Gledson, além do diácono Ricardo, e teve como cerimonialista o também Padre Gledson.

O templo encontrava-se repleto de fiéis dos bairros adjacentes além de benfeitores e visitantes de outras comunidades paroquiais

Naquela oportunidade também estavam sendo comemorados, o cinquentenário da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, da qual a Igreja de Santa Rita faz parte, e os 25 anos do mencionado templo, onde foi celebrada a primeira missa em 08 de dezembro de 2000, presidida pelo saudoso Padre Antônio Ezaú dos Santos.

Inicialmente Dom José procedeu a benção da pia batismal, posteriormente a do altar, do presbitério e do Sacrário.

Falando aos fiéis o bispo mencionou que a reforma proporcionará bem estar para a realização das celebrações, e que o empenho e a persistência do Padre Francisco Clóvis foram decisivos na reforma do templo.  

 

Readequação

O projeto de readequação litúrgica foi desenvolvido pelo arquiteto André Nery, residente em Lima, no Peru.

O engenheiro responsável pela obra foi Júnior César Garcia, comandando as diversas equipes de profissionais

O conjunto artístico pictórico foi executado pelo renomado artista sacro Silvio Morais, de Anápolis, Go, cujas obras estão presentes em todo o Brasil e no exterior.

No fundo do presbitério foi estampada a figura do “Pantocrator”, ou seja, a imagem de Cristo, ladeado de anjos e ovelhas.

A pintura insere-se num cenário que dialoga profundamente com a identidade local. A árvore da vida traz em seus ramos o principal elemento gerador da economia da região, o café, e a presença das abelhas, elemento que remete à etimologia e significado do nome da cidade de Guaxupé.

A igreja também recebeu uma nova Via-Sacra, com figuras impressas e originais do mesmo artista sacro.

O mobiliário litúrgico foi executado pelo marmorista Luciano Darci de Souza e pela sua equipe.

O antigo forro de PVC foi substituído por outro de gesso, permitindo um novo projeto de iluminação.

O piso foi inteiramente substituído.

A acessibilidade e o acolhimento foram priorizados com a construção de instalações sanitárias adaptadas para cadeirantes; uma nova sacristia foi construída, contando com mobiliário planejado.

Foi criado um “Átrio”, espaço de transição do profano ao espaço sagrado, antes inexistente.

Foram erguidos arcos nas laterais internas do templo que conferem uma ideia de amplitude e verticalidade elevando o olhar ao Sagrado, adornadas com vasos de plantas verdes que trazem vida ao ambiente.

Foi realizada pintura interna e externa, restaurados os vitrôs, instaladas portas de madeira maciça e novos ventiladores.

Foram feitos ajustes no sistema de som e aquisição de novos microfones, além de novos objetos litúrgicos para o culto divino

 

Imagens

As imagens de Santa Rita de Cássia e Nossa Senhora de Fátima foram devidamente restauradas por Maria Aparecida Cruvinel Carloni.

 

Custos

As obras tiveram um custo de R$ 601.376,15 e na aquisição de objetos litúrgicos foram gastos R$ 15.400,00, totalizando R$ 616.776,15, valores estes obtidos através de doações de fiéis, realização de festas e campanhas de arrecadação.

 

Mensagem do Pároco

Depois de celebrada a missa, que também foi presidida pelo Sr. bispo, o pároco, Padre Francisco Clóvis Nery fez um pronunciamento mencionado que aquele “espaço sagrado” estava totalmente transformado em sua estrutura, revelando-se agora “num verdadeiro convite ao encontro com o Mistério Sagrado”; que o novo Missal Romano prescreve que “o povo de Deus se reúne para celebrar a Eucaristia”, “formando uma assembleia visível e sagrada”.

Ele também teceu agradecimentos aos párocos que o sucederam: Padre Antônio Ezaú dos Santos, de saudosa memória, primeiro pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, idealizador e responsável pela construção daquela igreja; sucedido pelos padres Maurício Ribeiro, Sidney e Heraldo, que celebraram com zelo e dedicação, pastoreando esta porção do Povo de Deus.

 

Registro histórico

Finalizando, Dom José mencionou a importância da presença do historiador e colaborador deste jornal, Wilson Ferraz, naquela celebração para o registro da efeméride nos arquivos da Diocese.

 

Ata

Encerradas as celebrações, foi elaborada uma ata, a qual foi assinada pelo bispo diocesano, Dom José Lanza Neto; pelo Padre Francisco Clóvis Nery, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário; pelos presbíteros concelebrantes e diácono; pelo engenheiro responsável pela obra, Júnior César Garcia; pelo artista sacro, Sílvio Morais, pelo membro da CAPP, Maria Luísa da Silva Ferreira Xavier, pela coordenadora do CPP, Adriana Cruvinel Carloni; e por representantes dos fiéis paroquianos.

 

(Colaborou: Wilson Ferraz)

Notícias Recentes