A ameaça das armas biológicas

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“O sucesso em criar a inteligência artificial
pode ser o maior evento da história. Ou o pior”.
(Stephen Hawking)

Damos continuidade à divulgação das opiniões expressas pelo genial cientista britânico Stephen Hawking, falecido em 2018, sobre questões magnas relacionadas com o futuro da espécie humana. Como já explicado anteriormente as considerações alinhadas foram extraídas de esplêndido trabalho jornalístico de Camila Mazzotto para o UOL.

O astrofísico Hawking definiu as mudanças climáticas como “um dos grandes perigos enfrentados pela espécie humana”. Não por acaso, o cientista foi um dos críticos da atitude tomada pelo ex-presidente Donald Trump, quando retirou o apoio dos EUA ao Acordo de Paris, em 2017 — ato, por sinal, revogado por Joe Biden, ao assumir a Casa Branca.
Como lembrado na reportagem, considerado um marco nas negociações internacionais sobre o clima, o Acordo prevê que os países devem trabalhar para que o aquecimento global fique bem abaixo de 2ºC, buscando limitá-lo a 1,5ºC.
Hawking salientava que desfazimento do Acordo, desencadearia problemas extremamente graves. Nosso planeta, correria o risco de se tornar uma segunda Vênus, “com uma temperatura de 250ºC e chuva de ácido sulfúrico”.
“A mudança climática é um dos grandes perigos que enfrentamos, e é algo que podemos evitar se agirmos agora. Ao negar as evidências da mudança climática e retirar os EUA do Acordo Climático de Paris, Donald Trump causará danos ambientais evitáveis ao nosso belo planeta, colocando em risco o mundo natural, para nós e nossos filhos”, asseverou o físico, que já havia alertado sobre a ameaça das mudanças do clima no documentário “The 11th Hour” (“A Última Hora”, em português).

Reportando-se à “Inteligência Artificial”, Hawking enumera como fatores positivos: a reversão de danos causados ao meio ambiente, a erradicação da pobreza e de doenças, e até a transformação da sociedade como um todo para algo melhor. Acrescentou também como positiva a possibilidade que nossos pensamentos e ideias possam ser acessados mesmo após a morte.

Quanto aos impactos negativos disse que: “O sucesso em criar a inteligência artificial pode ser o maior evento na história de nossa civilização. Ou o pior. Nós só ainda não sabemos, aduziu. Ressaltou ainda: Nós não podemos saber se seremos ajudados ou destruídos por ela”. A jornalista esclarece que o físico não demonizava a Inteligência Artificial. Segundo ele, o risco real são as formas avançadas de IA, que poderiam igualar ou superar os humanos.

Um conflito nuclear de proporções mundiais, fazia parte dos temores do cientista. Para ele, a agressão humana, combinada com os avanços tecnológicos em armamentos nucleares, é um combo que pode dar um ponto final na história da humanidade. Outro registro frisante feito por Hawking: As armas biológicas oferecem mais perigo do que as armas nucleares. Em 2001, Hawking disse ao jornal britânico Daily Telegraph que a raça humana corre o risco de ser exterminada por um vírus criado por ela mesma. A jornalista Camila Mazzotto registra, neste ponto, que a observação de Hawking não se aplicaria ao Coronavírus, cuja principal hipótese até o momento é que tenha se originado em animais e “pulado” para os humanos.

Palavras do físico: “No longo prazo, fico mais preocupado com a biologia. Armas nucleares precisam de instalações grandes, mas engenharia genética pode ser feita em um pequeno laboratório. Você não consegue regulamentar cada laboratório do mundo. O perigo é que, seja por um acidente, seja algo planejado, criemos um vírus que possa nos destruir”.

Cesar Vanucci – Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

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