Muzambinho, 18 de setembro de 2024

A hora e a vez da China beber café

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Os chineses são grandes consumidores de chá, uma bebida milenar que foi apresentada a eles pelo imperador Shen-Nung descobriu a bebida por acidente, quando fervia água e folhas caíram na água quente.
Mas o país asiático, de acordo com OIC (Organização Internacional do Café) vem aumentando seu consumo de café. Em 2002, a China consumiu 231 mil sacas de 60 kg de café, algo em torno de 2,8 milhões. Valores ainda pequenos se comparados aos dois maiores compradores dos cafés do Brasil.
Os Estados Unidos compram algo em torno de 27,7 milhões sendo o maior, consumidor do mundo, seguido pela Alemanha que adquire algo por volta de 9,1 milhões sendo o país que mais compra café brasileiro na Europa.
Mas é bom observar a sede dos chineses. Se antes era só chá, agora os jovens passam a ter um papel importante na mudança de comportamento e estão descobrindo os cafés. A parcela da população mais interessada em consumir café são jovens de 20 a 34 anos. De acordo com dados da consultoria Frost & Sullivan, que fez uma pesquisa existiam 330 milhões de consumidores de café na China no ano de 2020. Esse número aponta um crescimento, já que em 2013, eram 190 milhões de consumidores de café no país.
Para os especialistas, se o interesse da juventude chinesa pelo café se mantiver neste ritmo, em 2040, a China vai ter superado dois grandes mercados consumidores mundiais: o Brasil e os Estados Unidos

CAFETERIAS – A Luckin Coffee, rede de cafeteria com foco no público jovem, foi fundada em 2017 em Pequim e já possui dez mil lojas em mais de 240 cidades em toda a China. Outra rede de cafeterias, a Mellower Coffee, que ficou famosa com o cafezinho servido com uma nuvem de algodão doce que vai adoçando aos poucos a bebida. E foi tema de questão do vestibular da FUVEST em 2020 com o modo diferente de servir a bebida brasileira em Xangai e também promove os grãos do Brasil.

MINAS – Assim, o mercado internacional para os grãos das lavouras mineiras se amplia ao mesmo tempo que mudam o perfil do consumidor, mais focado em experiências e aventuras ao apreciar um café.
Por aqui, o tradicional cafezinho continua a ter seus consumidores e os consumidores de cafés especiais crescem bem como os negócios. Assim, exigem do produtor de café cada vez mais conhecimento e gestão de processos. Com um custo crescente, além de abandonar a enxada e investir em novas tecnologias, o cafeicultor começa a empreender e diversificar suas oportunidades de novos negócios no campo como marca própria, turismo e comercio eletrônico.

(COLABOROU: VALÉRIA VILELA)

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