Alta da Covid-19 em países da Europa e da Ásia vira alerta

Share on facebook
Facebook
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on email
Email
Share on print
IMPRIMIR
Share on facebook
Share on whatsapp
Share on email
Share on print

Alemanha vive recorde de novos casos

A pandemia de Covid-19 está mostrando que ainda não acabou com a nova alta de casos na Europa e na Ásia. O aumento considerável vem depois de um período de intensas flexibilizações nas medidas sanitárias de prevenção ao novo coronavírus e começa a despertar preocupação com uma nova onda.

Somente na Alemanha, o número de casos diários passou de 67 mil no dia 6 de março para 237 mil na sexta-feira (11).

Nesta quarta-feira, 16, o paíse voltou a registrar novo recorde consecutivo da incidência de covid-19 e ultrapassou pela primeira vez as 1,6 mil infecções, enquanto o Parlamento debate hoje projeto para modificar a lei sobre proteção de doenças infecciosas.

A incidência acumulada é de 1,6 mil novas infecções por 100 mil habitantes em sete dias, segundo dados atualizados pelo Instituto Robert Koch (RKI).

Reino Unido, Áustria, Holanda, Grécia, Suíça e Itália também registraram um aumento de casos e internações hospitalares na última semana, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins e da plataforma ‘Our World in Data’, ligada à Universidade de Oxford.

Na Ásia, Hong Kong registrou uma média de mais de 21 mil novos casos por dia, um aumento de 28% em relação às últimas duas semanas. Já na China, que tem um registro histórico de casos muito menor que a maioria dos países, o índice de infecções vem aumentando rapidamente: 328 mil casos foram registrados entre 28 de fevereiro e 6 de março, um recorde para o país. Por causa do surto, o governo chinês colocou em confinamento quase 30 milhões de pessoas.

Vacinação

De acordo com dados do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças, pelo menos 75% da população da União Europeia e do Espaço Econômico Europeu tomaram a primeira dose da vacina. Para a segunda dose, o percentual é de 72%, já para a dose adicional, o índice não chega a 52% da população desses países.

Especialistas afirmam que controlar a transmissão do vírus com medidas farmacológicas (ampliando a cobertura vacinal) e não-farmacológicas (como uso de máscara em ambientes fechados) é essencial para garantir a segurança da população frente a uma pandemia que ainda não acabou.

(D.P.)

Notícias Recentes