Convidado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva para participar do “Dia da Indústria”, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou na quinta-feira (25), ser um “dever cívico” do Parlamento brasileiro aprovar a reforma tributária. Segundo o senador, além de ser uma das reformas mais esperadas pelo setor produtivo, ela irá viabilizar o crescimento e a desburocratização da economia.
Rodrigo Pacheco sinalizou a existência de uma sintonia crescente entre os Poderes, que permite viabilizar a aprovação de marcos legais importantes, e destacou a necessidade da manutenção da confiança do empresariado no trabalho do Parlamento. O presidente do Senado afirmou que, no Brasil, há unanimidade no entendimento que o sistema de impostos precisa ser atualizado. “Não há dúvida que a reforma mais desejada pela sociedade brasileira, há décadas, é a reforma tributária, a mudança do sistema de arrecadação brasileiro”, disse Pacheco, acrescentando que sua aprovação chega a ser uma “obrigação cívica”.
Ao lado de Lula, do ministro da Economia, Fernando Haddad, e do presidente da Fiesp, Josué Gomes, o senador afirmou a uma plateia formada por empresários que, para além da aprovação do novo marco fiscal proposto pelo governo federal, aprovado nesta semana na Câmara dos Deputados, a reforma tributária é uma iniciativa de interesse de todos.
Rodrigo Pacheco enfatizou ainda que o momento atual é de harmonia entre Executivo, Legislativo e Judiciário, induzindo a um ambiente propício para que o Congresso consiga modernizar o regramento, com o objetivo de facilitar investimentos e combater a miséria no país. “Eu quero aqui reafirmar o nosso compromisso, que ao longo de alguns anos tem sido o de reformas importantes no Brasil, de realizações que foram feitas no Brasil, e que nós queremos fazer mais ainda”, disse.
O senador relembrou os marcos aprovados pelo Congresso e ainda estimulou os empresários a manterem a confiança em relação ao desenvolvimento econômico do país, atribuindo a isso o comprometimento parlamentar com a aprovação de novas propostas legislativas que garantam ainda mais previsibilidade, segurança jurídica e transparência. “Acreditem no Brasil, invistam no Brasil, dêem o tempo necessário para a política do Brasil, para que nós possamos, juntos, realmente construir um ambiente que seja muito favorável e que possa corrigir as distorções crônicas que nós temos no Brasil, de combate à fome, de combate à miséria, à desigualdade”, destacou.
Também participaram do evento a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, e o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade.
(ASCOM)