Muzambinho, 24 de abril de 2024

Apicultor de Jacuí do ATeG registra crescimento de 481% em dois anos

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O Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) Apicultura tem gerado bons frutos. Um dos exemplos desse trabalho é o produtor Lucas de Souza, de Jacuí. Criador de abelhas há 22 anos, com foco na produção de própolis, ele tinha a atividade como uma segunda renda. Investiu inicialmente na pecuária de leite e café. Depois de integrar o ATeG, o produtor viu o seu negócio crescer, arrendou as lavouras de café (já havia desistido da pecuária leiteira), e se prepara para aumentar a produção de própolis e mel em parceria com um sócio.  

Lucas integra também o programa de melhoramento genético de rainhas, lançado pelo Sistema Faemg Senar, em fevereiro de 2022. Inédito no Brasil, o programa beneficiou 344 produtores com o objetivo de substituir as rainhas improdutivas, dos apicultores atendidos pelo ATeG, e aumentar a produtividade.

 

Novos rumos

Depois de optar por deixar o café como uma segunda opção de renda, o produtor segue uma nova proposta de trabalho e ampliação da atividadeapícola. Nos 20 meses do ATeG seu crescimento foi extraordinário e chegou a 481% com o crescimento de 54 caixas de abelhas para 260. No final de adaptação desse ciclo, previsto para fevereiro de 2023, o produtor espera colher 200 kg de própolis. A sua meta é aumentar a produtividade para 1,300kg de própolis por colmeia povoada.

O seu trabalho e o do filho Matheus Vieira Alves atraiu a atenção de produtor de Monte Santo de Minas, interessado em investir no segmento. Assim, Lucas conquistou um sócio e juntos tem projeto de multiplicar esse número de colmeias povoadas para 2.000, em um prazo de dez anos. O sócio, que é produtor de café, quer unir o desenvolvimento sustentável, a polinização de suas lavouras, e a apicultura. A parceria deu certo.

Matheus destaca a importância do ATeG em todo esse processo. “O Programa é excelente e foi de extrema importância para o nosso crescimento apícola. Com ele conseguimos melhorar técnicas de produção, produtividade e gestão. Antes do ATeG não conseguíamos controlar essas informações”. Matheus também ressalta que as parcerias chegaram com as conquistas possibilitadas pelo ATeG e, assim, eles ganharam mais espaço para a apicultura. “Montamos uma empresa e temos mais potencial para desenvolver o nosso projeto. Ganhamos nós com o crescimento da apicultura e nosso parceiro em melhorar a qualidade do seu café através da polinização”. O produtor também ressalta que o pasto apícola utilizado tem plantas propícias para a produção de própolis, como o alecrim, o que tem gerado melhor qualidade no produto produzido pelas abelhas.

O técnico do programa, Venilton Bispo, está orgulhoso com o resultado por entender que não é fácil provocar mudanças. “O Lucas me surpreendeu. Ele está aberto a mudanças e colocou minhas sugestões em prática. Assim, conseguimos atingir a nossa meta e objetivos. Crescemos juntos no pessoal e no profissional”.

“O ATeG Apicultura em Jacuí trouxe desenvolvimento e crescimento para vários produtores, aumentando a produção e melhorando a qualidade dos produtos produzidos. Tivemos muito desenvolvimento no setor depois do ATEG chegar ao município. Hoje, os produtores querem continuar com o programa, que trouxe grande desenvolvimento para todos”. Vinícius Nascimento, Agente de Desenvolvimento Rural, no Sindicato dos Produtores Rurais de Jacuí.

(Ascom)

 

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