No dia 14 de setembro, a diretoria realizou com grupo da irmandade, uma assembleia extraordinária que tratou da realidade enfrentada no P.A. (Pronto Atendimento) ou Pronto Socorro. Vale destacar a presença do prefeito Paulinho Magalhães e seu líder na Câmara, vereador Roosevelt Pereira. Na reunião foi intensamente debatido os serviços oferecidos no Pronto Socorro e a situação futura do atendimento da Santa Casa. O provedor Altamiro Melo expos a situação enfrentada com a alta demanda de atendimentos no Pronto Socorro e a insegurança enfrentada pelos profissionais. Diversos irmãos se manifestaram, bem como médicos presentes, destacando o crescimento no atendimento do P.S. e a falta de política de saúde do município.
Foi citado, inclusive, agressão a médica ocorrida naquele dia com registro de Boletim de Ocorrência Policial. A população quer ser atendida e muitas vezes esquece que ali é para urgência e emergência.
No último mês, a situação do atendimento no local ficou ainda mais agravada com o crescimento de usuários, sendo necessária a contratação de mais um médico para suprir a demanda. Segundo especialistas, é resultado das sequelas do covid. Porém, ainda assim a situação continua preocupante.
O prefeito Paulinho citou que já aumentou em até 50% a compra de serviços do P.S. no último ano, atendendo as solicitações. Porém, também revelou a importância da sua equipe técnica reunir com a diretoria e irmandade para buscar solução.
Zito Martins, atuante provedor em muitos anos, pediu que todos sentem na mesma mesa e busquem soluções para atenuar o problema.
DECISÃO – Após os intensos debates e argumentos, ficou decidido ainda que em 1º de outubro será apresentado pela diretoria a planilha de custos do Pronto Socorro para o ano de 2023. Se não houver acordo com o poder público, o PRONTO SOCORRO será entregue para a prefeitura administrar a partir de 1º de janeiro de 2023.
Segundo alguns presentes, sem vontade política, a população de Muzambinho poderá ficar desassistida.