Campo vasto para mulheres inovadoras

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A transformação do agronegócio passa pelas mãos de muitas mulheres. Elas conquistam cada vez mais espaço, mostram a sua competência e deixam um importante legado de avanços para o meio rural.

 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 31% das propriedades rurais no país são comandadas por mulheres. Elas ocupam ainda 19% dos cargos de direção em empresas do agribusiness brasileiro.  De acordo com uma pesquisa recente publicada pela Harvard Business Review, mulheres em cargos de liderança mostraram mais eficiência durante a crise pandêmica, ao apresentarem soluções criativas, resultados positivos e conquistarem maior engajamento dos colaboradores.

 

“A coragem para inovar é uma marca forte feminina”, conta Silvana Novais, a mulher no comando do Instituto Antonio Ernesto de Salvo (INAES). Braço de pesquisa e inovação do Sistema FAEMG/SENAR/INAES/Sindicatos, a entidade é responsável por fomentar a inserção de tecnologia e evolução do agronegócio mineiro. “As mulheres têm ainda um longo caminho pela frente, na conquista de espaços. E o Sistema FAEMG acredita que é preciso apoiá-las nesta trajetória. Atuamos desenvolvendo todo tipo de projetos para que o agronegócio seja cada vez mais inovador, justo e produtivo. E as mulheres são parte muito significativa desse processo!”, afirma Silvana.

 

Em Minas Gerais, 22 dos Sindicatos dos Produtores Rurais vinculados ao Sistema FAEMG/SENAR/INAES/Sindicatos são presididos por mulheres. E, no contexto da participação feminina na inovação, a NovoAgro Ventures, venture builder do Sistema FAEMG em parceria com a FCJ, conta com duas startups lideradas por mulheres.

 

 

 

 

 

Daniele Alkmin é a CEO da AgrOrigem, a primeira startup a entrar para o portfólio da NovoAgro Ventures. Ela reafirma o papel das mulheres no desenvolvimento de ideias inovadoras e ressalta a importância do apoio para o desenvolvimento de agtechs. “Acredito no poder de transformação e multiplicação da mulher empreendedora no agronegócio brasileiro. Ainda temos muitos obstáculos a serem superados, a começar pelo mercado, que está acostumado a negociar somente com homens. O apoio às mulheres inovadoras é de extrema importância para que a gente continue desenvolvendo novas soluções para o agro”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Prêmio Mulheres Inovadoras

 

É para estimular startups e valorizar as mulheres à frente desses empreendimentos que a Finep, agência pública para financiamento de estudos e projetos, e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) lançaram a 3ª edição do Programa Mulheres Inovadoras. Serão selecionadas até 30 startups para serem aceleradas e até 15 para premiação de R$120 mil. As inscrições terminam em 28 de março e, entre os temas prioritários para a região Sudeste, estão inovações para ampliar a competitividade no agronegócio.

 

Outras informações sobre a 3ª edição do Prêmio Mulheres Inovadoras: http://www.finep.gov.br/chamadas-publicas/chamadapublica/672

(ASCOM)

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