Centro de Fisioterapia de Muzambinho, uma porta de esperança para pacientes em recuperação

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A rotina das cinco fisioterapeutas municipais começa logo cedo. Às 7 horas, os primeiros pacientes chegam e começam pelo alongamento e seguem por 60 minutos com atividades orientadas para recuperação de fraturas que levam a normalidade dos movimentos
A Prefeitura e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus Muzambinho firmaram uma parceria para o uso do antigo prédio do colégio comercial. “Disponibilizamos o local para ser o Centro de Covid e como a pandemia está sob controle, estamos readequando o uso do local para as necessidades das duas instituições. Temos foco também nas atividade de extensão”, relatou o diretor Renato Souza em recente visita ao prédio.
Em uma das salas, está funcionando o Centro de Fisioterapia do município que atende 400 pacientes por mês. Como explica a paciente Luciene Riboli. “Aqui os exercícios podem ser feitos sem interferência e podemos ouvir a orientações das profissionais. No local anterior ficava impossível realizar as sequencias da forma como eram orientadas. Estamos tendo um espaço adequado”, falou a professora que passa por duas sessões semanais de fisioterapia.
Para Cristina, que fraturou o fêmur, “o atendimento aqui neste local ficou mais confortável, podemos passar pelos aparelhos e equipamentos de forma mais adequada. Há espaço e quando temos que falar com as profissionais sobre algum detalhe temos privacidade”, relatou a paciente que está fazendo as sessões para recuperar os movimentos e voltar a andar sem muletas.
Esta semana, o vereador Gilmar Labanca foi conhecer o local onde esta funcionando o Centro de Fisioterapia. “É importante oferecer dignidade para as pessoas em um momento tão delicado, estive no antigo local, era sem privacidade, apertado e as profissionais atendiam os pacientes em um espaço que constantemente era invadido por pacientes ou crianças que aguardavam enquanto os pais eram atendidos nos consultórios médicos. O local não tinha nem portas. Aqui vemos os equipamentos bem acondicionados, os aparelhos podem ser usados por todos”, relatou o vereador.
A prefeitura também disponibiliza o atendimento domiciliar. É o caso do seu Antonio, que sofreu um AVC e recuperou os movimentos da perna graças as sessões feitas na sua casa. “Eu não conseguia andar, achei que não conseguiria mais. Fiquei meses na cadeira de rodas, mas as sessões de fisioterapia foram fundamentais para estar de pé e realizando todas as atividades. Depois do atendimento em casa passei a fazer a sessões no centro, o acesso era difícil agora no novo local ficou muito melhor. Voltei para visitar as profissionais sempre venho agradecer”, relatou o paciente que teve alta após recuperar os movimentos.

 

400 ATENDIMENTOS – O centro de fisioterapia do município realiza a triagem e faz 400 atendimentos por mês. “Mesmo com a pandemia não paramos, os pacientes de fisioterapia não podem aguardar, tivemos um rigor imenso com os protocolos, principalmente com o atendimento que é feito na casa dos pacientes”, relata Rose.
As sessões são feitas através do novo protocolo do SUS e pacientes que tem duas faltas sem justificativa perdem a vaga no sistema de forma automática.

PREFEITO – Recentemente o prefeito Paulinho Magalhães esteve no local. “Fizemos questão de oferecer uma área mais ampla para o atendimento dos pacientes. Durante a pandemia, o Instituto fez um trabalho excepcional com um centro de referência para a recuperação dos pacientes que tiveram covid. Agora mais uma vez temos a oportunidade de oferecer a nossas famílias um atendimento com dignidade, um local adequado para nossa gente ser tratada. Somos gratos por essa parceria”, relatou.
O administrador aproveitou para parabenizar as profissionais pelo trabalho. “Temos aqui uma equipe afinada, Rozimeire Aparecida Ribeiro, Silvia Fernanda Dias, Renata Cristina Martins Vieira, Lais Martins Moreira e Thais Riboli, elas entram na vida dos pacientes em um momento muito delicado e ajudam no processo de recuperação e amenizam as dores, temos orgulho destas servidoras. E temos ainda o Jonas que faz os atendimentos nas casas, é emocionante o relato que nos contam”, disse ao fim da visita.
“Ao oferecer o serviço de fisioterapia para as famílias dos pacientes, a recuperação é feita de forma mais profissional. “Eu não conseguiria pagar por esse tratamento em clinicas particulares”, falou a dona de casa da área rural, Luiza Piza. Ela fraturou o braço e as sessões estão ajudando na recuperação de seus movimentos.

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