CNC reforça necessidade de equilíbrio e justiça em acordo comercial entre Brasil e Estados Unidos

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O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, manifestou nesta semana a posição da entidade diante das tratativas entre o governo brasileiro e o dos Estados Unidos, após o aguardado encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump. Segundo ele, o setor cafeeiro acompanha com atenção as negociações e espera que o eventual acordo comercial seja “totalmente justo ou, ao menos, o mais próximo da realidade”.

Silas ressaltou que o tema precisa continuar sendo defendido de forma unificada por toda a representação do café brasileiro, uma vez que o mercado norte-americano é estratégico para o setor. “É fundamental insistirmos nessa pauta, mostrando que a relação comercial é benéfica para ambos os países”, destacou.

O dirigente observou que as tensões geopolíticas e ideológicas entre as nações têm gerado reflexos diretos sobre o comércio, penalizando tanto produtores quanto consumidores. “Os consumidores americanos estão sendo prejudicados por divergências muito mais políticas do que comerciais, o que traz insegurança e ameaça o futuro da cafeicultura, construída ao longo de mais de dois séculos”, avaliou.

Silas também reconheceu o empenho das autoridades brasileiras na condução das tratativas, elogiando a atuação do vice-presidente Geraldo Alckmin e de órgãos governamentais que vêm buscando soluções para evitar prejuízos às partes envolvidas.

O presidente do CNC destacou ainda a importância da união entre entidades representativas do setor. “A participação das cooperativas é essencial, pois são elas que melhor conhecem a realidade dos produtores e defendem seus interesses”, afirmou.

Por fim, Silas Brasileiro reforçou a necessidade de manter o foco na sustentabilidade da produção, com investimentos contínuos em tecnologia e pesquisa, além do cuidado com o equilíbrio entre oferta e demanda. “Devemos zelar pela produtividade, reduzir custos e planejar o crescimento das lavouras de forma responsável. O futuro do café brasileiro depende dessa visão equilibrada e de uma atuação conjunta, tanto no campo quanto nas negociações internacionais”, concluiu.

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