Comparar para Cooperar: A intermunicipalidade precisa falar mais alto

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O mecanismo da comparação, num modo geral, serve para uma avaliação – às vezes, superficial – entre determinadas pessoas, lugares, coisas, etc. Na política local, é costume comparar a situação de duas cidades, numa tentativa de avaliar genericamente como a gestão vem atuando. Não está errado, por mais que não se deva tomar conclusões apenas assim. Mas o ponto é que esse comportamento acaba por enaltecer as diferenças, minimizando as condições semelhantes. E disso, surge o raciocínio de que para um ganhar, o outro tem que perder. Mas, na verdade, o correto seria colher outro fruto da comparação: Com base nas diferenças e semelhantes, deveria se extrair pensamentos voltados para a cooperação. E, assim, todos ganham.
“Comparar para Cooperar” sintetiza a ideia de buscarmos soluções conjuntas. Por vezes, a deficiência em determinada área de um município pode ser sanada a poucos quilômetros, no município vizinho; isto quando não for a força necessária para que municípios atuem juntos para a resolução de problemas regionalizados. Os dois exemplos mais comuns são o da área da Saúde, com uma rede interligada nos atendimentos e nos hospitais, e no Saneamento, sobretudo na coleta de lixo para aterros controlados e usinas de reciclagem.
Por isso, é importante que haja boas relações intermunicipais. As gestões locais devem usufruir deste diálogo constantemente, em prol de um coletivo regional. É por isso, também, que a existência de associações entre municípios seja efetiva, atuante como uma rede facilitadora, buscando soluções em comum. Aqui na região, temos a AMOG, Associação dos Municípios da Microrregião da Baixa Mogiana, contando com 15 municípios. Para não fazer falso juízo de valor a respeito da atuação desta, digo que a AMOG ou qualquer outra entidade similar tem um papel muito maior do que mero representativo. Pensar em nossa região como um corpo único faz com que as questões econômicas e sociais sejam olhadas sob outro prisma, e ações sejam propostas com mais ênfase.
Quando rompemos os limites territoriais, eliminamos as comparações com “eles” e tornamos apenas “nós”.

POR: LUCAS FILIPE TOLEDO |
LUCASFILIPETOLEDO@YAHOO.COM.BR

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