DE NOVO, É NATAL

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Nestes dias de comemorações e venerações natalinas, anseio pelo mundo cristão revivendo, de fato, o nascimento de Jesus Cristo sem o alarido das músicas mundanas, sem a vadiagem da juventude pelas ruas, “pubs” e botequins, mormente sem a primazia pagã do Papai Noel. Desejaria, ardentemente, que o homenageado da noite e do dia de Natal fosse, efetivamente, o aniversariante – Jesus Cristo!

                               Além disso, o Natal de Jesus não é uma comemoração qualquer. Não é o natalício da gente, de nós pobres mortais. Ora reproduzo um texto extraído do ‘Maringá Post’: “Jesus Cristo é o personagem principal da Bíblia Sagrada. Por mais que Você não creia em sua história, provavelmente deve conhecer um pouco a respeito desse Homem que viveu aqui na Terra. A sua importância é tamanha que o nosso calendário é contado a partir do nascimento Dele”.

                                 Entretanto, notável é a longínqua antecedência com que seu nascimento foi profetizado por Isaías, que exerceu seu ministério durante 60 anos, desde o final do reinado de Uzias, passando por Jotão e Acaz, chegando a Ezequias, reis de Judá. Através desses dados, calcula-se que Isaías tenha vivido entre 765 a.C. a 681 a.C – antes de Cristo. Em Isaías 1:1, o próprio Profeta simplesmente se identifica como “filho de Amoz”. Isaias é citado em 2-Reis (19;5 e 19;20) e, ainda em 2-Crônicas (32;32). Pois, em suas profecias acerca de juízo e libertação para Israel e Judá, encontra-se no livro bíblico dele a antevisão explícita do nascimento do Cristo: “Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel” (Isaias 7-14)

                                 A respeito de não ter sido dado ao Nazareno o nome predito pelo profeta – Emanuel – e sim, Jesus, assim nos esclarece o Presbítero André Sanchez, dizendo que nenhuma contradição existe, começando a explicação pelo evangelho de São Mateus 1:18-25, trecho em que José foi esclarecido em sonho, por um anjo, sobre a gravidez de Maria através do Espírito Santo, e o nome a ser dado ao nascituro – Jesus – pois o mesmo intentava abandoná-la secretamente. Para Sanchez, José recebeu essa ordem, sendo que a revelação do profeta estaria no significado de “Deus conosco”, no nome Emanuel, no sentido de que esta seria a missão dele de estar entre nós, a sua pessoa e a sua obra.

   Como texto bíblico, o nascimento de Jesus é amplamente descrito no evangelho de São Lucas, devendo ser obrigação cristã, relê-lo por agora. Lucas 2:1-20: (1) “Naqueles dias foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do Império para recensear-se. (2) Este, o primeiro recenseamento, foi feito quando Quirino era governador da Síria. (3) Todos iam alistar-se, cada um em sua cidade. (4) José também subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré, para a Judéia, à cidade de Davi, chamada Bethlém, por ser ele da casa e família de Davi, (5) a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. (6) Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias, (7) e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. (8) Havia naquela mesma região pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite. (9) E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor. (10) O anjo, porém, lhes disse: não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo; (11) é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. (12) E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança, envolta em faixas e deitada em manjedoura. (13) E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo:

                (14) Glória a Deus nas maiores alturas,

                     e paz na terra entre os homens,

                       a quem ele quer bem.

(15) E, ausentando-se deles os anjos para o céu, diziam os pastores uns aos outros: vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer. (16) Foram apressadamente e acharam Maria e José e a criança deitada na manjedoura. (17) E vendo-o, divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito deste menino. (18) Todos os que ouviram se admiraram das coisas referidas pelos pastores. (19) Maria, porém, guardava todas estas palavras, meditando-as no coração. (20) Voltaram, então, os pastores glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes fora anunciado.   

                               Nada do que aqui escrevo é novo nem novidade. São conteúdos da Bíblia Sagrada. No entanto, devo cumprir a missão de reproduzi-los para que a memória seja reavivada e as influências celestiais do período natalino continuem agindo sobre nós.

 

Marco Regis é médico, foi prefeito de Muzambinho (1989/92; 2005/08) e deputado estadual-MG
(1995/98; 1999/2003) *marco.regis@hotmail.com*

 

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