Deputado Luizinho participa de audiência pública sobre o SUS Fácil e propõe criação de grupo de trabalho

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O parlamentar ainda defendeu a unificação dos hospitais-referências com os hospitais de pequeno e médio porte.

O deputado estadual Luiz Antônio da Silva (PT), o Luizinho, participou do debate sobre a transferência de pacientes entre hospitais na Audiência Pública, que aconteceu na Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na manhã da quarta-feira, 12. A reunião contou com a participação de parlamentares, prefeitos, vereadores, gestores de hospitais e demais autoridades de Minas Gerais.

Durante o debate, Luizinho propôs que fosse criado um grupo de trabalho que possa ter representantes da ALMG, do Estado de Minas Gerais, do Ministério da Saúde e da Federassantas (Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais). Segundo o parlamentar, a criação do grupo é essencial para que os projetos propostos na Assembleia sejam colocados em prática.

Além disso, o deputado ainda trouxe à discussão a questão da regionalização das ações e dos serviços de saúde, bem como a ocupação de leitos nos hospitais de pequeno e médio porte. Para Luizinho, uma forma de otimizar o SUS Fácil, no Estado, é realizando a unificação dos hospitais de pequeno e médio porte com os hospitais referências. “O SUS é o melhor sistema de Saúde do planeta. Não tem no mundo um sistema igual ao nosso. Mas, algumas coisas nós poderíamos ter feito diferente. O SUS Fácil deveria ser por regiões. Por exemplo, em Alfenas, tem o hospital de referência, com 22 municípios no entorno com hospitais de pequeno e médio porte. Dessa maneira, com a unificação dos hospitais, conseguimos transferir pacientes dos pequenos municípios para o hospital referência sem o SUS Fácil, por meio de uma equipe assistencial”, explicou Luizinho.

De acordo com o parlamentar, além das transferências de pacientes para os hospitais referências, a integração dos hospitais pode se estender também para que os hospitais de pequeno e médio porte também tenham a qualificação universitária no rol de suas funções. Assim, os internatos destas instituições passam a ser otimizados. “Se resolvermos isso, conseguimos resolver os vazios existenciais destes hospitais. Ainda teríamos o SUS Fácil só de macro para macro”, pontuou o deputado.

Ainda de acordo com Luizinho, é preciso que os pequenos municípios passem a realizar tratamento de quimioterapia para pacientes oncológicos. Para ele, é necessário “construir uma solução” para que os pacientes não tenham que ficar viajando para conseguir receber o tratamento.

Por fim, o deputado cobrou que seja feito um “termo de adesão” no proposto Decreto que permite a transposição e transferência de saldos financeiros remanescentes da Saúde, sancionada em março deste ano. “Devemos ter por volta de R$ 3 bilhões parados nas prefeituras que poderiam estar ajudando os hospitais. O governo deveria fazer um único termo de adesão e todos os municípios aderirem”, reiterou Luizinho.

 

(ASCOM)

 

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