Em virtude do aumento dos incêndios florestais, bombeiros não estão conseguindo atender a demanda

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Em pronunciamento realizado na tribuna da Câmara Municipal de Guaxupé, na segunda-feira, 09/08, o sargento Vicente Lemos, do Pelotão local dos Bombeiros Militares, expôs as grandes dificuldades que a corporação está enfrentando em Guaxupé, e nos sete demais municípios assistidos pela instituição.

Segundo o militar, as duas recentes geadas fizeram com que a vegetação secasse, facilitando o princípio de combustão, o que vem acarretando um grande número de ocorrências de incêndios florestais, principalmente na zona rural. Ele informou que naquela oportunidade estava ocorrendo um incêndio de grandes proporções na Fazenda Santa Terezinha, município de Guaxupé.

Nas palavras do militar, em virtude do grande número de incêndios, o pelotão local não está conseguindo atender a demanda.

Uma das grandes dificuldades encontradas pelos militares é no deslocamento dos caminhões pipa ao atravessarem pontes de madeira e ou mata-burros que não têm capacidade para suportarem o peso destas viaturas com os tanques com cerca de 10 mil litros d’água.

Estudos da corporação apontam que cerca de 95% dos incêndios florestais são de origem criminosa, ou seja, provocados por pessoas mau intencionadas que ateiam fogo em capim seco. Diante disto Sargento Lemos, reiteradas vezes, pediu a colaboração dos vereadores para que adotassem uma campanha de conscientização para que as pessoas não provoquem incêndios, seja em terrenos baldios no perímetro urbano ou da zona rural. Ele também explicou que a realização de queimadas na zona rural só permitida com a autorização de órgãos ambientais competentes, e desde que sejam adotados determinados protocolos.

Falta de efetivo

A corporação atua num sistema de quatro plantões ao longo das 24 horas do dia. Infelizmente o pelotão com sede em Guaxupé, apesar de atender oito municípios, está com um efetivo extremamente reduzido. Desta forma sobram apenas e tão somente quatro militares para atuarem por plantão, sendo que um deles deve permanecer no quartel restando apenas três para atuarem nos sinistros. 

Está prevista a vinda de mais seis militares para Guaxupé, porém alguns dos que aqui estão lotados deverão ser transferidos para outros quartéis, o que na prática não deverá caracterizar aumento de efetivo.

 

(Colaborou: Wilson Ferraz)

 

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