Hospitais filantrópicos alertam para risco de colapso na saúde devido a déficit nos repasses do SUS

Share on facebook
Facebook
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on email
Email
Share on print
IMPRIMIR
Share on facebook
Share on whatsapp
Share on email
Share on print

Protesto realizado na segunda-feira (23), em Belo Horizonte, alerta para o risco de colapso em hospitais filantrópicos. Funcionários do Hospital da Baleia, na região Leste, se uniram para apoiar o manifesto nacional promovido pela Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB).
O grupo chama a atenção dos custos dos procedimentos hospitalares e a remuneração paga pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que é considerada deficitária. Durante o ato, denominado “Não Suportarão”, os participantes soltaram balões verdes e pretos e ergueram cruzes que representam o colapso.

O Hospital da Baleia apoia a equiparação salarial da enfermagem proposta no PL 2564/20, mas alerta para a necessidade urgente quanto à liberação de recursos adicionais para que as Santas Casas e hospitais filantrópicos consigam cobrir os custos que serão gerados com uma eventual aprovação do mesmo”, informou a instituição. 
Atualmente, a unidade de saúde atende a 88% dos municípios mineiros, sendo 95% pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

De acordo com a diretora-presidente do hospital, Tereza Guimarães Paes, o repasse feito pelo SUS está 30% abaixo do custo real dos procedimentos, o que faz com que a arrecadação e mobilização de recursos sejam essenciais para “minimizar as diferenças entre os custos da operação/manutenção do Hospital e a remuneração paga pelo sistema, que vem de uma tabela deficitária há mais de 20 anos” afirmou, considerando, ainda, que o Baleia tem registrado queda nas doações. 
O hospital
O Hospital da Baleia é referência em Minas no atendimento oncológico adulto e pediátrico. Além disso, há outros centros de referência, como nefrologia (Hemodiálise, Diálise Peritoneal e Transplante Renal), ortopedia, pediatria, com destaque para o tratamento e reabilitação de fissuras labiopalatais e deformidades craniofaciais (Centrare), e mais outras 30 especialidades médicas.
O Ministério da Saúde foi procurado, mas ainda não se pronunciou. Essa reportagem será atualizada após o retorno.

 

(Hoje em Dia)

Notícias Recentes