Jornalista guaxupeana recebe o Troféu Mulher Imprensa durante cerimônia na ESPM

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Ana Carolina Negrão entra para o rol de vencedoras do prêmio e está entre nomes como Renata Lo Prete e Mariliz Pereira Jorge.

A jornalista guaxupeana Ana Carolina Negrão, diretora executiva do Portal da cidade Guaxupé recebeu, na sexta-feira (16/09) o Troféu Mulher Imprensa 2022, na categoria “Indicação Popular: Inovação e Pertencimento”. A cerimônia aconteceu o auditório da ESPM, em São Paulo e reuniu grandes nomes do jornalismo brasileiro, como Carlos Henrique Sardenberg, Fabíola Cidral e Renata Lo Prete. O prêmio está em sua 16ª edição e é promovido pela Revista e Portal Imprensa, um dos maiores veículos voltados para a área de comunicação.

Esta foi a primeira vez que uma jornalista que atua produzido no interior ganha a premiação. Carol chegou à final através da indicação popular e concorreu com jornalista de grandes veículos de comunicação como Andressa Simonini (Revista Pais e Filhos), Fátima Bernardes (TV Globo), Kica de Castro (Programa Viver Eficiente) e Marcelle Chagas (Rede JP Jornalistas Pretos). Ela venceu uma das categorias mais disputadas e em uma virada na votação e conseguiu 26,54% dos votos.

Além da guaxupeana, receberam o Troféu Mulher Imprensa a âncora de telejornal, Aline Midlej (GloboNews); a âncora de rádio, Carla Bigatto (BandNews FM); a repórter de rádio, Sheila Magalhães (BandNews FM); a repórter de jornal, revista ou texto on line, Nayara Felizardo (The Intercept Brasil); a fotojornalista Marcela Bonfim; a colunista da Folha de São Paulo, Mariliz Pereira Jorge; a liderança Semayat Oliveira (Nós, Mulheres da Periferia); a apresentadora do Podcast O Assunto, Renata Lo Prete; a jornalista revelação Luana Souza (Globo/TV Bahia); a consultora de comunicação- Agência, Kerena Neves (WMcCann); a consultora de comunicação- Corporativa, Márcia Silveira (L’Oréal Brasil), na categoria Comunicação pública, Hélia Araújo (Governo do Estado de São Paulo); e a jornalista de diversidade Márcia Maria Cruz (Jornal Estado de Minas).

Também foram premiadas a repórter de telejornal Raquel Krahenbuhl (GloboNews) e Zileide Silva (TV Globo), pela contribuição ao jornalismo, que não puderam estar presentes na cerimônia.

Os recentes ataques à jornalistas mulheres, em especial à Vera Magalhães (TV Cultura), estiveram nos discursos de muitas vencedoras.

“Atacar jornalistas mulheres tem se tornado frequente no Brasil. A prática é usada para tentar censurar o nosso trabalho, mas a mesma coisa acontece em menor proporção com os jornalistas homens, o que mostra que além da censura, o que fere a nossa Constituição, há misoginia por parte dos agressores”, analisa Ana Carolina.

No jornalismo brasileiro, as mulheres são a maioria, como aponta o relatório “Perfil do Jornalista Brasileiro 2021”, da Universidade Federal de Santa Catarina. As mulheres são 58% dos profissionais em atuação, sendo a maioria com idade até 40 anos.

 

Voz ao interior

Em seu discurso, a jornalista de Guaxupé exaltou grandes nomes do jornalismo que nasceram na região, mas que foram para os grandes centro para terem oportunidades de crescimento na carreira como Luiz Antônio Prósperi ( Jornal da Tarde), Camila Molina (Jornal Estado de São Paulo), Lucas Cyrino (TV Cultura), Kauan Lima (TV Record- Belém), Luiz Fernando Silva e Silva (TV Globo) e Caetano Cury (Rádio CBN), além dos muzambinhenses, Milton Neves e Miriam Lane (Jovem Pan). Mas também falou sobre a luta de quem decide permanecer no interior.

“Este Troféu representa que Guaxupé tem lugar para o jornalismo profissional. Por várias vezes me questionaram por que permaneci aqui na cidade com a minha formação. O público da cidade está exigente e cada vez mais busca por notícias da cidade escritas de forma técnica e que remeta aos modelos de redação dos grandes centros. Este movimento só tende à crescer e proporcionar mais espaço a quem procura se capacitar. Já temos outros jornalistas formados aqui na cidade que desenvolvem comunicação de qualidade”, disse Negrão sobre o futuro do jornalismo em Guaxupé.

Durante a premiação em São Paulo, a jornalista divertiu-se ao descobrir que a organização do prêmio pensou que ela fosse um robô. “Depois da cerimônia uma pessoa da organização disse que foram tantos votos em mim, que pensavam que eu era um robô, que eu não existia. Pesquisaram sobre mim na internet para descobrir”.

 

14 anos de carreira

No último dia 13 de agosto, Carol completou 14 anos de formação em jornalismo, 12 deles dedicados ao jornalismo local, em Guaxupé. A jornalista de 37 anos é formada pela Universidade Metodista de São Paulo, onde foi aluna de mestres como Rodolfo Martino, Margarete Vieira, Jorge Tarquini, Luci Praun, Heidy Vargas, Heron Vargas, Marli dos Santos, Rose Castro, Eduardo Borga e Valdir Boffetti.

Durante a faculdade foi estagiária do Rudge Ramos Jornal, Núcleo de Jornalismo Eletrônico e Diário do Grande ABC. Depois de formada foi trainne na EPTV- Sul de Minas.

Já em Guaxupé, trabalhou por oito anos na TV Sul Educativa e teve uma rápida passagem pelo jornal Correio Sudoeste. Por mais de um ano apresentou o programa Estúdio C, na Rádio Comunitária 87FM. Também foi assessora de comunicação na Prefeitura de Juruaia e IFSULDEMINAS-Campus Muzambinho.

Desde fevereiro de 2019 está à frente da unidade Guaxupé, do Portal da Cidade, franquia que está em mais de 60 cidades brasileiras. Na franquia, Guaxupé está frequentemente no ranking Top 10 das unidades com maior número de acessos.

“Apesar dos desafios, trabalhar com o que amo na minha cidade é um privilégio enorme. E ganhar este troféu está relacionado ao sentimento de pertencimento com a nossa comunidade. É como a frase do escrito russo Leon Tolstói ‘ Se queres ser universal, cante sua aldeia’ e minha aldeia é Guaxupé.”

Fonte: Portal da Cidade Guaxupé

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