Depois de anos de composição, produção e lançamentos, vem aí o álbum Bonança em sua forma definitiva, com 10 músicas. Lançamento oficial nesta sexta-feira (19/8) nas plataformas digitais.
Eia! Hoje lanço Bonança!
Após tempos áridos, cheios de névoa e insegurança, eu, que cheguei a achar que não ia mais fazer músicas, lanço esse disco, inundado por um sentimento de realização pessoal e alegria. Quando não encontramos respostas na vida cotidiana, que tal ouvir o vento das montanhas? E assim foi feito Bonança.
De lugares onde o ouvido não chega, de onde vem o arrepio, a verve, a descarga de adrenalina, a inspiração, a intuição, o sexto sentido, o dejavu. Bonança me presenteou com inspirações repentinas, reviravoltas, sustos e avisos, como se quisesse vir, como se tivesse vida própria, e assim se fez.
A fagulha inicial do disco veio como um raio, durante uma conversa de bar com um amigo, e que segue em sua resumida íntegra:
Amigo: Eli, você tem criado?
Eu: Não!
Amigo: Faz isso não, num vai te fazer bem!
E a partir desta simples frase, tal qual a madeleine de Proust, um universo de sons e vozes explodiram em meus ouvidos, e por longos dois anos, numa constante áurea que navegava entre o físico e o etéreo, as músicas vieram, uma a uma. E as visitas continuam.
A conversa de boteco se tornou – na manhã seguinte – o manifesto “Eia (Fazendeiro do Ar)”, que homenageia o amigo Rodolfo Magalhães, e abre o disco. E a partir daí, veio de tudo.
Bonança tem indie, reggae, pop, rock, balada, bossa nova, rap, regionalismo, samba rock e até flamenco, sem deixar de ser das montanhas, sem sair de sua mensagem!
São músicas antigas e novas, que por vezes esperaram por anos, e que agora figuram juntas, como se entalhadas na pedra. O resultado é um disco desacelerado, fantasmagórico, etéreo, nostálgico, bucólico e profundo. Antenado com tendências, mas ao mesmo tempo livre de modismos. E se na cena musical atual isso pode parecer loucura, eu chamo de verdade! É isso mesmo o que tentei fazer.
Percorro de modo soturno os terrenos onde não estamos, ouço o vento das montanhas e te devolvo bonança. A calmaria depois da tempestade de existir. E se isso te atrai, esse disco é para você.
“Das montanhas para o mundo, ele voltou” Giropeio – Jet Set
Com os devidos agradecimentos a Rodolfo Magalhaes, Marcelo Bortoloti, Alessandro Cavenaghi, Joáo Paulo Martini, Thiago Hoover, Ailton Rocha, Regina Benassi, Luciano Marques, Mateus Prego, Bruno Camargo, Célia & Jose Reis, e à amada Mariana Barreto.
Segue o link: https://open.spotify.com/playlist/1WpSANkVDahQPraONHbHaQ?si=DEDhcTXqSAKhNADrV2bJgg&utm_source=whatsapp&nd=1
(ASCOM)