NAS COMEMORAÇÕES DOS 113 ANOS, GUAXUPÉ GANHA MUSEU DO CAFÉ

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Museu do Café é inaugurado e contará como o grão de café mudou a vida da cidade
Em uma tarde marcada por emoção, orgulho e celebração, fazendo parte das comemorações dos 113 anos de história da cidade de Guaxupé, foi inaugurado o Museu do Café. O evento aconteceu nesta quarta-feira, 11 de junho, na Avenida Felipe Elias Zeitune, em frente à Secretaria de Cultura, reunindo dezenas de autoridades, servidores do município e até um ex funcionário da extinta Mogiana (Companhia Mogiana de Estradas de Ferro).

O novo espaço cultural chega como um marco simbólico e concreto da ligação profunda entre Guaxupé e o café — alma, motor econômico e herança viva do município. O museu foi inspirado e idealizado pelo ex-prefeito Dr. Heber Hamilton Quintela, que plantou a semente do projeto como forma de eternizar a importância do café para o desenvolvimento social, econômico e cultural da cidade.

A obra foi executada pela Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo, e contou com o apoio essencial da Cooxupé (Cooperativa Regional dos Cafeicultores em Guaxupé) e do Grupo Olavo Barbosa, Exportadora de Café Guaxupé, responsáveis por uma generosa contribuição à réplica do vagão ferroviário que integra o acervo.

Um ponto de visitação e pertencimento

O Museu do Café nasce como ponto de visitação turística e como espaço de memória, exaltando as raízes de Guaxupé, que cresceu e prosperou ao redor dos frutos do café. Entre os destaques da instalação, chama atenção a réplica da locomotiva da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, que um dia transportou sonhos, trabalho e progresso e que agora conduz história, memória e cultura. A Companhia Mogiana, que teve atuação estratégica no interior paulista e no Sul de Minas, foi essencial para o escoamento da produção cafeeira da região e para a integração de Guaxupé com os principais centros econômicos do país. Seu legado é parte indissociável da trajetória da cidade.

Durante a cerimônia de inauguração, a vice-prefeita Renatinha, que no ato representou o prefeito Jarbinhas, que cumpria agenda política em Belo Horizonte, destacou o significado do momento para a história e identidade local: “Hoje celebramos as nossas raízes, a força do nosso povo e a vocação de Guaxupé para a cultura do café. O Museu do Café não é apenas um espaço físico — é uma declaração de orgulho, um presente para as futuras gerações e um símbolo da nossa história construída com trabalho, tradição e amor pela terra.” Concluiu.
O museu é também uma homenagem à força incansável dos produtores e produtoras rurais, verdadeiros guardiões da tradição cafeeira de Guaxupé. Com um acervo, que permita contar a história do café em cada detalhe do espaço, será possível sentir a presença da história viva de quem transformou a terra fértil, em símbolo de prosperidade e identidade.

Para a diretora da Exportadora de Café Guaxupé, Flavia Barbosa, muito mais que um espaço, o Museu do Café de Guaxupé, será um lugar de memória, aprendizado e valorização da trajetória do povo da cidade. O café moldou Guaxupé e a chegada da Mogiana foi decisiva para o desenvolvimento da nossa economia e identidade. Flávia, enfatiza: Guaxupé faz parte da essência da Exportadora de Café Guaxupé. Temos orgulho de levar esse nome para o mundo, e hoje retribuímos um pouco de tudo o que a cidade nos deu: sua história, seu trabalho e, claro, seu café. O vagão, que antes levava progresso pelos trilhos, agora leva cultura e memória para nossa comunidade. Finaliza.

“A grandeza da nossa terra passa pelo café”
Essa frase, símbolo da inauguração, sintetiza o espírito que moveu a criação do museu. Guaxupé, com sua história entrelaçada aos grãos que conquistaram o mundo, reafirma, por meio desse espaço, seu compromisso com a valorização da cultura, da memória e das suas origens. Para o presidente da Cooxupé, Carlos Augusto Rodrigues de Melo, o café representa o todo, a soma, a família, a prosa. O café é congraçamento. O café é isso: a nossa união. Sr Carlos Augusto, concluiu a sua fala, dizendo: “Guaxupé tem a sua história intrinsicamente ligada ao café. E por isso, há mais de 90 anos, o cooperativismo se faz presente nesta cidade”.

SERVIÇO:
Quer agendar sua visita?
Na Secretaria de Cultura -O agendamento deve ser feito presencialmente na Praça Paulo Carneiro (s/nº), nos seguintes horários:🕒 Das 8h às 11h e das 12h às 17h.

(ASCOM)

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