Na reunião de Plenário da quinta (19/08), deputados defenderam professores, metalúrgicos e funcionários da Copanor.
Parlamentares fizeram a defesa de duas categorias de trabalhadores, na quinta-feira (19/8/21), durante a Reunião Ordinária de Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O deputado Cleitinho Azevedo (Cidadania) defendeu os professores e os funcionários da Copanor. Já o deputado Celinho Sintrocel (PCdoB) fez um apelo em favor de metalúrgicos de Betim (Região Metropolitana de Belo Horizonte).
Cleitinho Azevedo mostrou sua indignação com projetos em curso no Congresso Nacional que propõem o congelamento dos salários dos docentes. “Querem colocar a culpa dos problemas do Brasil no professor, que não tem culpa de nada”, indignou-se.
Defendendo que os políticos deveriam congelar seus próprios vencimentos e eliminar privilégios, ele disse que a educação é a solução, não um problema para o País, o qual só vai progredir com a valorização dos profissionais desse segmento. “Por que hoje conseguimos fazer vacina? Porque temos professores para ensinar e valorizar as ciências”, refletiu.
Noutro momento, Cleitinho Azevedo defendeu os trabalhadores da Copanor, subsidiária da Copasa que atua no Norte e Nordeste de Minas. Segundo ele, esses servidores recebem salários mais baixos que os da Copasa e, nesse sentido, propôs a equiparação dos direitos desses dois grupos. Em aparte, o deputado Carlos Pimenta (PDT) concordou com o colega e se solidarizou com os funcionários da Copanor.
Metalúrgicos – Já o deputado Celinho Sintrocel fez um apelo à direção da empresa Sae Towers Brasil, fabricante de torres de transmissão, para que reabra as negociações salariais com seus funcionários. De acordo com ele, os metalúrgicos estão em greve há 15 dias e, em represália, a empresa não avança nas negociações com o Sindicato de Metalúrgicos de Betim e região.
A principal reivindicação desses trabalhadores, conforme o parlamentar, é o pagamento reajustado da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mas a empresa está oferecendo um valor inferior ao pago em 2020. Outra forma de pressão utilizada é o não pagamento do adiantamento salarial dos trabalhadores, o que sempre era feito no dia 15 de cada mês.
“Os empresários querem pressionar para a volta do trabalho, descumprindo direitos dos trabalhadores. Não é assim que se faz. O que tem que fazer é abrir a negociação”, ponderou Celinho Sintrocel. Presidente da Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social, o deputado acrescentou que já apresentou requerimento nesse sentido.
(ASCOM / ALMG)