Uma pesquisa do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), instituição vinculada ao Ministério de Ciência e Tecnologia e Inovações e com unidade em Belo Horizonte, comprovou a presença do coronavírus suspesno no ar por período até quatro horas. O estudo, divulgado nesta sexta-feira (12), liga o alerta para a necessidade de ampliação dos protocolos de combate à transmissão da Covid-19: além do álcool em gel e máscara, os espaços precisam ter ventilação natural ou mecânica para evitar o contágio.
O foco da pesquisa, iniciada em maio do ano passado e com coletas de material feitas em dois hospitais e espaços públicos de BH, está na ‘caminhada’ feita pelos aerossóis atmosféricos no ar logo após serem gerados pelo emissor. Os aerossóis são partículas microscópicas invisíveis com baixo peso e baixa massa. Eles são muito menores do que as gotículas de saliva, que podem ser vistas a olho nu.
(Anderson Rocha e Luiz Augusto Barros – Hoje em Dia)