Polícia Civil de Guaxupé conclui inquérito sobre crime bárbaro que chocou a cidade

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Guaxupé, concluiu o inquérito policial que apurou os graves crimes ocorridos no dia 28 de junho de 2025, que abalaram a comunidade local.

Na ocasião, um homem de 28 anos foi preso em flagrante após assassinar a própria esposa, manter sua sobrinha — uma criança de apenas oito anos — em cárcere privado por mais de dez horas e atentar contra a vida de policiais militares que atuavam na ocorrência. O investigado chegou a exigir pagamento em dinheiro como condição para libertar a criança, e efetuou disparos de arma de fogo contra os agentes públicos, colocando em risco suas vidas durante a tentativa de resgate.

A investigação foi conduzida de forma minuciosa e célere pela equipe da PCMG, com a oitiva de mais de 20 pessoas, incluindo testemunhas, familiares, policiais e pessoas próximas à vítima. Foram realizadas perícias criminais, exames médico-legais e análises de registros e documentos, o que permitiu reunir um robusto conjunto probatório.

Ao final dos trabalhos, o investigado foi indiciado por feminicídio majorado, extorsão mediante sequestro qualificado, tentativa de homicídio qualificado — por emboscada e contra agentes de segurança pública — e estupro de vulnerável. O inquérito foi remetido ao Ministério Público para as providências legais cabíveis.

Segundo a delegada responsável pelo caso, Dra. Mireli Mafra, “a complexidade do crime exigiu atuação técnica e sensível, mas sobretudo firme. Cada vítima tem direito a respostas e a um sistema de justiça que atue com rigor e humanidade. Nosso compromisso é com a verdade e com a proteção das vidas, sobretudo das mais vulneráveis.”

Para o Delegado Regional de Guaxupé, Dr. Fabiano Mazzarotto Gonçalves, “esse caso evidencia a importância de uma Polícia Civil estruturada e atenta às demandas sociais. A resposta rápida e técnica ao crime demonstra que a segurança pública deve ser feita com empatia, firmeza e proximidade com a população. Seguiremos trabalhando incansavelmente por justiça e dignidade.”

 

(ASCOM / PC)

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