A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), por meio da Delegacia de Polícia de Guaxupé, prendeu preventivamente, na manhã de de quarta-feira (9/7), uma mulher de 35 anos suspeita de aplicar diversos golpes relacionados à venda fraudulenta de cartas de crédito na região.
As investigações apontam que a suspeita atuava como intermediadora na suposta comercialização desses contratos. As vítimas, ao efetuarem pagamentos iniciais com a expectativa de serem contempladas, percebiam posteriormente que se tratava de uma fraude estruturada.
“Ao longo das investigações, recebemos diversas denúncias de pessoas que haviam feito pagamentos significativos a título de entrada para aquisição de cartas de crédito, que jamais foram contempladas. A investigada apresentava-se como intermediadora ou vendedora desses contratos, mas, ao final, as vítimas percebiam que se tratava de uma fraude estruturada”, explicou o delegado Tales Moreira, responsável pela apuração do caso.
Segundo ele, a prisão preventiva foi solicitada em razão da periculosidade da investigada e da continuidade dos crimes.
“A suspeita já respondia a vários inquéritos policiais por estelionato e, mesmo ciente das investigações em andamento, persistiu na prática de novos golpes. Isso demonstrou não apenas a habitualidade criminosa, como também o completo desprezo pelas instituições de Justiça. A ficha criminal robusta e a reiteração delitiva foram determinantes para a representação pela sua prisão preventiva”, completou o delegado.
Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão, foram localizados e apreendidos um veículo GM Captiva e um aparelho celular iPhone 13, ambos adquiridos por meios supostamente fraudulentos. As investigações relacionadas a esses bens seguem em andamento.
A Polícia Civil reforça o apelo à população para que novas vítimas se apresentem.
“É importante que qualquer pessoa que tenha sido vítima dessa mulher compareça à Delegacia de Polícia para registrar boletim de ocorrência. O relato de cada vítima é essencial para subsidiar os inquéritos em andamento e assegurar que todos os crimes praticados sejam devidamente apurados e punidos”, destacou o delegado.
A suspeita foi encaminhada ao Presídio de Guaranésia, onde permanecerá à disposição da Justiça. A PCMG segue atuando no levantamento de novas vítimas e desdobramentos do esquema.
(ASCOM / PC)