Possível privatização da Cohab-MG pauta reunião

Share on facebook
Facebook
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on email
Email
Share on print
IMPRIMIR
Share on facebook
Share on whatsapp
Share on email
Share on print

Situação e perspectivas da companhia de habitação serão debatidas em audiência pública nesta quinta-feira (24).

A situação da Companhia de Habitação de Minas Gerais (Cohab-MG) será debatida pela Comissão Extraordinária das Privatizações da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta quinta-feira (24/3/22). A reunião será realizada no Plenarinho IV, a partir das 14 horas.

O autor do requerimento para a realização da audiência pública é o deputado Carlos Pimenta (PDT). Ele também pretende discutir as perspectivas da Cohab-MG e o processo para sua possível desestatização.

A Cohab-MG foi criada pelo Governo do Estado em 1965 para urbanizar vilas e favelas e construir casas para a população de baixa renda, de modo a combater o deficit habitacional provocado pela migração da população rural para as cidades.

Para reduzir o preço da moradia, a empresa faz parcerias com prefeituras, que fornecem os terrenos urbanizados. Por sua vez, a companhia é responsável pela execução das obras e subsidia o financiamento da casa própria com recursos do Fundo Estadual de Habitação.

Porém, o deputado Carlos Pimenta lembra que a Cohab-MG atualmente não dispõe de recursos suficientes para executar sua função. “Eu tenho a impressão de que a empresa está se preparando para fechar as portas”, comenta o parlamentar.

Em reunião da Comissão das Privatizações realizada em setembro de 2021, o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, disse que, nos últimos seis anos, a Cohab-MG custou aos cofres públicos R$ 249 milhões, mas entregou apenas 45 imóveis. Ele defendeu que a política habitacional não dependeria da existência da empresa.

Conforme a Política Estadual de Desestatização, instituída pelo Decreto 47.766, de 2019, as empresas controladas pelo Estado, como a Cohab-MG, podem ser privatizadas. O objetivo dessa política é dar mais eficiência econômica ao Estado, que concentraria sua atuação em atividades de relevante interesse coletivo, deixando de atuar em atividades que podem ser exploradas pela iniciativa privada.
 

(ASCOM)

 

Notícias Recentes