RICARDO CÉSAR MARTINS “BÁ”: Familiares relembram os 6 meses do assassinato do jovem muzambinhense

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Jovem, cheio de saúde e de vitalidade, simpático, comunicativo e amigo de toda comunidade. Assim era Ricardo César, o Bá como era conhecido. Viveu pouco, se considerarmos que ainda tinha uma vida inteira pela frente; mas viveu com bastante intensidade e o suficiente para provocar comoção generalizada em todas as pessoas que o conheceram.
Todos nós, simples mortais, somos regidos pelas leis divinas e submetidos à vontade de Deus. É Ele quem traça o nosso futuro quando nascemos, quem estipula quanto tempo devemos permanecer neste Planeta, sem nos revelar este segredo para não nos atemorizar e é quem nos conduz para junto de Si, quando o tempo de permanência de cada um se expira.
Ricardo foi chamado assim tão precocemente, porque Deus certamente tinha outros propósitos para sua vida, impossíveis de serem realizados neste mundo em que vivemos. Esta é a maneira mais plausível para explicar a circunstância em que foi chamado. Se era tão simpático e amável com todas as pessoas, se não possuía nenhuma enfermidade que pudesse abreviar sua passagem por aqui, se era tão saudável física e psicologicamente, como explicar a tragédia que pôs fim à sua vida? Independentemente do grau de insanidade mental de quem praticou a ação e da maldade existente em seu coração, a verdade inquestionável e cruel é que ficamos sem o nosso querido Bá de um momento para o outro.
Hoje, seis meses após o triste acontecimento, com todos nós ainda perplexos, continuamos sem entender a violência de que foi alvo e por motivos tão banais que não justificavam nem uma simples agressão, muito menos um assassinato. Sua mãe, Eliana, chora, seu filhinho de cinco anos chora, sua família chora, seus amigos choram, Muzambinho chora. Diante de tantos choros e lamentações, dá para se avaliar o valor da pessoa de Ricardo na sociedade e o quanto era amado.
Sua rápida passagem pela vida, nos remete a reflexões profundas. Todos nós temos a visão de que as coisas acontecem somente com os outros, nunca com a gente. Outra visão distorcida é a de que apenas os velhos falecem. O falecimento tão inesperado de Ricardo e da maneira como ocorreu, destrói toda e qualquer teoria sobre nossa sobrevivência e, de certa forma, nos permite aceitar melhor esse tipo de acontecimento.
A vida tão preciosa de Ricardo foi brutalmente interrompida, mas a certeza de que uma nova vida o espera e esta será eterna, proporciona-nos um certo alívio. Que esta esperança para uns e certeza para outros se faça presente sobretudo no coração de Eliana, sua mãe, que tanto está sofrendo com a separação. Nós, amigos e familiares de Eliana nos solidarizamos com ela e nos colocamos ao seu inteiro dispor para confortá-la nos seus momentos de maior tristeza e no seu inconformismo com a brutal ocorrência, mesmo também sofrendo, como ela, pelas mesmas consequências da perda irreparável.
Ricardo ou Bá partiu para uma nova dimensão, mas as lembranças e suas boas obras ficarão eternamente gravadas na memória de quem conviveu com ele e desfrutou de sua alegria, de sua amizade e dos bons momentos vividos juntos. Seis meses sem ele mais se parecem com seis anos, tamanha é a saudade que sua ausência está provocando nos corações entristecidos com sua partida.

(Amir Alem Aquino)

 

Bá, estrela que sempre brilhará

Ricardo, conhecido como Bá, nos deixou de forma trágica, cruel, desumana por um assassino sem coração.
O mundo ficou mais pobre, triste, desconsolado, e nossos corações quebrados, mas para sempre carregamos neles e no pensamento a pessoa maravilhosa, divertida, família, dedicado, enfim um menino de ouro, que foi meu sobrinho.
Essa tragédia e a dor abateram sobre nós, pois Bá partiu cedo demais, ele tinha tanto para viver, é triste, incompreensível e difícil de aceitar esta despedida.
Muito cruel tudo isto que estamos vivendo, mas assim é a morte, ela não permite ensaios ou volta atrás, tenho certeza que quando cruzamos essa linha final, receberei seu abraço caloroso, pois você era vida,
Bá, meu sobrinho você se foi e a dor que sinto é a mesma de ter perdido um filho. Você deixou um vazio enorme no peito de todos os que conheceram.
Todos choram sua dolorosa partida, uma morte tão injusta, incompreensível que é difícil não sentir revolta com algo tão covarde.
Resta-nos secar as lagrimas, encontrar-nos força para continuar sem sua amável presença e tentar viver o melhor que podemos. A Deus entregamos nosso sofrimento e em seus desígnios confiamos. Vamos honrar seu nome na sua ausência, pois você foi deslumbrante, não deixaremos que nada de injusto aconteça!
O seu legado de amor irá continuar, descanse em paz, estrela iluminada do céu. Como diz o pequeno Antônio, seu filho, “papai virou estrelinha!”.

(Seus Familiares)

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