Muzambinho, 1 de maio de 2024

Rodrigo Pacheco concilia com governo de Minas repasse de ativos para amortizar dívida com União

Share on facebook
Facebook
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on email
Email
Share on print
IMPRIMIR
Share on facebook
Share on whatsapp
Share on email
Share on print

 

BRASÍLIA – O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), conciliou com o vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões, na quinta-feira (11), mecanismos para viabilizar a repactuação da dívida do estado com a União que permitam delinear as linhas gerais de um projeto de lei complementar, para o início célere da sua tramitação no Senado, com repasse do teor do projeto ao Ministério da Fazenda.

Rodrigo Pacheco antecipou que um dos pontos seria a possibilidade da federalização de ativos estaduais. Ele adiantou que vai ser reunir, na próxima segunda-feira (15), com os governadores Romeu Zema, de Minas Gerais, Cláudio Castro, do Rio de Janeiro, Tarcísio Freitas, de São Paulo, Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, e Ronaldo Caiado, de Goiás, para a busca de um consenso dos estados que passam pelo mesmo problema. “Eu acho que é muito importante a possibilidade jurídica numa lei da federalização, como eu acho muito importante também a possibilidade jurídica da União, como credora, receber ativos de modo geral, inclusive recebíveis, créditos de ações judiciais, encontro de contas de dívidas da União com o próprio Estado. Então, eu acho que a gente tem que abrir um pouco o leque de ativos que sejam realmente aferidos, que sejam também de interesse da União”, avaliou.

Segundo o senador, outra medida avaliada com o vice-governador mineiro foi a possibilidade da amortização da dívida sobre o saldo final a partir da entrega dos ativos. E a redução dos juros, tendo em vista que o formato atual de indexação tornou os débitos bilionários “algo impagável”.

 

*Infraestrutura em Minas*

O senador avaliou que a proposta apresentada pelo governo federal para reduzir os juros das dívidas, a partir de investimentos feitos pelos estados na área da educação, é construtiva. Mas ele ponderou, no entanto, que essa possibilidade pode ser derivada para investimentos em outros setores cruciais para Minas. “Eventualmente, investimentos em infraestrutura, que é uma ponderação feita pelo estado de Minas, que já tem investimentos consideráveis na área de ensino e de educação profissionalizante. E quer, então, ter um pouco mais de volatilidade nas hipóteses, nas opções de investimento em contrapartida”, declarou.

 

*Prorrogação*

Rodrigo Pacheco afirmou que o governo de Minas Gerais e a União devem solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prorrogação do prazo da suspensão do início do pagamento das parcelas do débitos, que se encerra no dia 20 de abril. Participaram do encontro o secretário de Governo, Gustavo Valadares, o secretário de Fazenda, Luiz Claudio Gomes, o subsecretário do Tesouro Estadual de Minas Gerais, Fábio Amaral, o subsecretário de Planejamento e Orçamento, Felipe Parreiras, além de consultores legislativos do Senado e consultores de finanças da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

(Ascom)

Notícias Recentes