O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), conclamou, na sexta-feira (25), os integrantes do Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público a fortalecerem suas respectivas instituições por meio do amadurecimento das relações e do fomento do respeito entre elas. Ao alertar para a atual cultura de desvalorização dos ativos nacionais, em curso no país, Rodrigo Pacheco afirma vislumbrar um risco ao Estado Democrático de Direito.
O senador proferiu palestra no XXIV Congresso Nacional do Ministério Público, realizado em Fortaleza (CE), com a participação do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux. “Infelizmente nós estamos implantando uma cultura no Brasil de desvalorização dos nossos ativos nacionais. Isso não pode acontecer com o Ministério Público, não pode acontecer com o Congresso Nacional. Quando nós, em algum momento, permitimos que haja os questionamentos que aconteceram em relação ao sistema eletrônico de votação no Brasil, nós estamos desvalorizando aquilo que era, até pouco tempo, um orgulho nacional brasileiro, que era o nosso sistema de votação eletrônico com o resultado muito rápido. Quando criticamos que nada presta na saúde do Brasil, isso também é um erro porque, embora haja muitas falhas e muitas dificuldades, há um ponto que eu destaco que deveria ser digno de nota e de comemoração por todos, que é o Sistema Único de Saúde e, assim, sucessivamente”, afirmou o senador.
Para Rodrigo Pacheco, a sociedade e as instituições devem ficar atentos aos ataques que visam enfraquecê-las, e que os agentes públicos entendam o papel dos Poderes. “Longe de haver algum tipo de pacto corporativo, não é isso, jamais proporia algo nesse sentido. Mas é muito importante as instituições brasileiras se valorizarem e se valorizarem umas às outras. Nenhuma das nossas instituições, nem a política, nem o Ministério Público, pode se render à facilidade do compromisso com o problema, sem se ter o compromisso com a solução. Portanto, o que eu prego, de fato, é esta união entre as instituições para o bem do Brasil e, em segundo lugar, o respeito entre essas instituições”, declarou o presidente do Senado.
(Ascom)
