O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (Democratas-MG), assegurou R$ 1 milhão à Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) para investimento em ações de segurança pública nos municípios do estado e na melhoria das condições de trabalho dos policiais. A quantia é proveniente de emenda parlamentar individual do senador mineiro, indicada no orçamento federal deste ano.
O intuito é que o valor seja aplicado em frentes distintas, como na modernização da frota de veículos (viaturas e motos) para o patrulhamento preventivo e ostensivo, na aquisição de equipamentos (armas e coletes balísticos) e na modernização da rede interna de comunicação da polícia militar. Em algumas cidades, o sistema é analógico e não possui criptografia, o que resulta em prejuízos para o sucesso das operações. Além de evitar falhas e interferências na rede, a nova tecnologia impede que a frequência usada pelos militares seja invadida e copiada por pessoas não autorizadas. Pacheco lembra ainda da importância de direcionar recursos para a área, principalmente em meio à pandemia da Covid-19, com policiais atuando na linha de frente e, assim, ficando expostos ao risco de contaminação para garantir a segurança dos mineiros.
Parte do montante será utilizada em projetos como o “Polícia Comunitária” e o “Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd)”. O presidente do Senado ressalta que a transferência dos recursos vai atender municípios de todo o estado, sendo essencial para cidades com maior concentração de crimes violentos, como em Belo Horizonte e região metropolitana, e em cidades do interior de Minas.
“É importante destacar que a verba vai oferecer melhores condições de trabalho aos policiais e, por consequência, mais segurança para a população mineira. Temos trabalhado arduamente no Senado Federal para direcionarmos recursos a Minas Gerais e, principalmente, em áreas essenciais, como a segurança pública, a educação e a saúde. E, nesse momento de crise sanitária, com a pandemia do coronavírus, é ainda mais essencial que os recursos também sejam direcionados para aqueles profissionais que estão desde o início na linha de frente, expondo-se ao risco de contrair o vírus”, afirmou Rodrigo Pacheco.
(ASCOM)