Rota do Desenvolvimento

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As mãos dadas entre a Gestão Pública Local e a Sociedade possuem um papel transformador na realidade de uma cidade. É preciso colaboração e compreensão mútua das possibilidades de atuação de cada parte. Não é fórmula matemática, garantindo com exatidão um resultado, mas serve como uma receita modeladora do cenário em que se vive.
A Gestão Pública Local precisa entender que sua atuação está muito além daquele pensamento enviesado, dos setores convencionais (Saúde e Educação); assim como os críticos a ela precisam romper com a ideia de que a atuação da prefeitura é estritamente limitada e alinhada aos interesses de pequenos grupos. E a Sociedade (lato sensu) deve, sim, puxar para si responsabilidades para fazer o melhor aonde está inserida. Se quisermos o “Desenvolvimento”, precisamos cobrar e também agir.
E, fruto desta boa relação, Cabo Verde começa a sentir uma melhora nas perspectivas, já com singelas e importantes ações tomadas, capazes de mudar a nossa realidade. Em parceria com SEBRAE, foi proposto a um grupo de cidadãos cabo-verdenses que pensasse no desenvolvimento econômico local, entendendo a realidade atual e inferindo as possiblidades de ações nos mais diversos campos. Esta “Agenda DEL”, como é chamada, é composta por um grupo de fato plural, heterogêneo e representativo dos mais diversos setores. Dali, mesmo sem o lançamento de um fruto palpável, em formato de um documento (livro) com as propostas desenvolvidas, já começamos a ver seus reflexos acontecendo. Destes, destaco um, consumado na última terça-feira (20/06).
Trata-se do lançamento da Associação Comercial, Industrial, Agropecuária, Artesanal e de Serviços de Cabo Verde – ACCV. O que parece algo pequeno, se analisado esta busca maior pelo desenvolvimento econômico local, na verdade, tem um potencial transformador. O Comércio local, que já vinha se unindo em ações nos últimos anos, agora consegue ter uma representatividade maior, agindo em colaboração, estimulando a economia e inspirando ainda mais o empreendedorismo.
Não devemos esperar por um milagre para ver as mudanças que desejamos acontecerem. Devemos agir. A ACCV se materializa como um exemplo e servirá de base para que muitas ações ainda possam surgir, como iniciativas no turismo, na diversificação agrícola, na agroindústria e até no empreendedorismo social. Enquanto isto, pensando no desenvolvimento econômico local em médio a longo prazo, outras tantas ações seguirão sendo cobradas e incentivadas. A finalidade de todos os envolvidos caminha na mesma direção: Entrar na rota do desenvolvimento e retirar qualquer aspecto que inviabilize o isso, dos pensamentos retrógrados e desacreditadores. Como bem enfatizado por Júlio Cesar Sousa, Secretário de Inovação e Desenvolvimento Econômico de Cabo Verde e grande fomentador de todo este movimento, é preciso “Acreditar”.

POR: LUCAS FILIPE TOLEDO | LUCASFILIPETOLEDO@YAHOO.COM.BR

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