NO MUNDO: O Clima, como de costume, segue sendo notícia pelos constantes casos de desequilíbrios. No hemisfério norte, onde estão no Verão, as ondas de calor estão cada vez mais intensas. Em Londres, pela primeira vez na história, tivemos a marca de 40° C. Além disso, são recorrentes os focos de incêndio em países como Grécia, Itália e Portugal. A pior parte: Pesquisas indicam que as extremidades climáticas devem ser mais comuns por lá. Aqui no Brasil, onde vivemos um Inverno bem ameno, tivemos o mês de julho mais quente dos últimos tempos. Longe de desejarmos frentes frias rigorosas, que prejudicam nossa agricultura, mas a sensação foi de que, salvo a frente fria precoce que foi registrada em maio, não tivemos o mesmo inverno de anos atrás.
NO BRASIL: Convenções partidárias, que se iniciaram no dia 20 de julho, devem ocorrer até o próximo sábado, dia 6 de agosto. Os partidos precisam confirmar os nomes de seus candidatos que concorrerão no pleito de outubro, até porque as convenções são consideradas o Dia zero da corrida eleitoral e, após este período, já teremos as campanhas e debates a todo vapor. Ou melhor, as campanhas certamente estarão por todos os lados, nos adesivos de carros, na televisão, nas redes sociais ou nas toalhas (que já são a marca desta eleição). Entretanto, quanto aos debates, seguiremos com o suspense no ar sobre os presidenciáveis, já que Lula e Bolsonaro (protagonistas desta eleição), aparentemente, se esquivarão de alguns.
NAS MINAS GERAIS: A Agência Nacional de Águas (ANA) emitiu, nesta semana, o relatório de segurança das barragens (RSB) relativo ao ano de 2021. No total pelo país, foram consideradas 187 em situação de risco, sendo 66 delas no estado de Minas. O estado de conservação, juntamente associado ao estudo de danos potenciais causados, é a principal referência de avaliação. A título de comparação, em 2016, o número de barragens nesta categoria era de 25. É assustador pensarmos neste quantitativo tão elevado, já que vivemos duas tragédias recentemente (Mariana, em 2015, e Brumadinho, em 2019). E, como o próprio relatório enfatiza, faz-se necessária a atenção do alto escalão da Administração Pública, das mais diversas esferas, visando efetiva fiscalização dos órgãos competentes para inibir novos desastres.
NA NOSSA REGIÃO: 32 Anos da nossa querida Folha Regional. Ter um periódico como este, tão atuante e abrangente, é um grande privilégio que temos. Um jornal nascido no final do século XX que, assim como a maioria das empresas, teve de se adaptar aos avanços sociais e tecnológicos. Na seara da imprensa, os desafios parecem ter sido maiores, com este processo de digitalização, tornando motivo, sim, para se comemorar cada ano de sua existência. E foi o que observamos da Folha Regional, seguindo sua jornada de modo ininterrupto. Pois, que tenhamos a nossa Folha Regional por muitos anos, se adequando aos meios e aos modos. Parabéns!!
Por: Lucas Filipe Toledo | lucasfilipetoledo@yahoo.com.br