Foi no início do mês de Julho de 2022 em uma reunião para o lançamento da campanha de Lula à Presidência da República (pela terceira vez!). A reunião seguia monótona quando, de repente, aparece o Eduardo Matarazzo Suplicy. Como se sabe, o Suplicy foi um dos fundadores do PT, além de professor da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas – FGV. Ao interpelar, de forma direta, o estereotipado Aloisio Mercadante, que coordenava aquela reunião, diz: “Há anos, tenho sido ignorado pelo PT por não receber a devida consideração ao meu Plano de Renda Mínima para o Brasil!” – Na verdade, Suplicy não fora convidado para participar da reunião. E os demais participantes, surpresos, quase caem das cadeiras. De susto! – Mas, o que vem a ser o Plano de Renda Mínima? – Trata-se de um programa com base na Lei 10.835/4, de autoria do Suplicy, que propõe a transferência de renda e assegura melhoria substancial para as condições de vida da população; isso por meio da concessão de benefício financeiro. Alguns países já têm em funcionamento algum tipo de renda mínima; a saber: Finlândia, Escócia, Reino Unido, Quênia e India, entre outros. O expurgo naquela reunião se somou a outro sofrido pelo Suplicy; e veio da sexóloga Martha Suplicy, que se separara dele para casar com o franco-argentino Luis Favre (ou Felipe Wermus) – um tipo de sinistra referência, mas muito incensado pela cúpula do PT. O Lula, presente na reunião, fica de cabeça baixa durante o protesto do Suplicy! – Todavia, para este escriba, fica claro o seguinte: A desvalorização do povo subjugado por um salário mínimo de 1.320 reais por mês, aumenta em proporção direta com a valorização de seus falsos representantes. – Incenso e insensatez!
Paulo Augusto de Podestá Botelho é Professor e Escritor.
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