A primeira vez que vi um documentário televisivo sobre o físico inglês Stephen Hawking fiquei desolado. E me perguntei: Como é possível formular e defender teorias complexas com tantas limitações físicas, prisioneiro em uma cadeira de rodas, vítima de uma incurável doença? – Acabo de reler o livro “Na Casca de Noz” de autoria dele. Em uma linguagem simples, com poucos adjetivos e mais substantivos, Hawking conduz o leitor às fronteiras da física teórica onde a verdade é mais estranha que a ficção ao explicar os princípios que controlam o Universo. – E a “Teoria da Relatividade” de Einstein está presente na “Casca de Noz” compondo o que Hawking chama de “Teoria do Tudo”. E é o que o também inglês William Shakespeare coloca na boca do príncipe Hamlet: “Eu poderia viver recluso numa casca de noz e me considerar rei do espaço infinito”. Isso tem muitos significados, Significa, principalmente, que podemos ser prisioneiros da sociedade que dita as regras e as leis; e prisioneiros dos juízos de valores com seus preceitos e preconceitos. Entretanto, o nosso pensamento é sempre livre e solto. Somos livres e soltos para dizer – e escrever – o que quisermos! – É isso.
Paulo Augusto de Podestá Botelho é Professor e Escritor.
Visite o Site https//paulobotelhoadm.com.br