As palavras empresa e mudança estão se transformando em sinônimos; e de uma maneira muito rápida. E quanto mais elas ocorrem, mais o estresse afeta as pessoas. A mudança é um piquenique sem tempo para terminar. Apesar da excitação que causa, é provável que um dirigente possa esgotar a sua capacidade de absorção e não aceite promovê-la. E a reação passa, a meu ver, por 4 (quatro) fases distintas, a saber:
1. Negar. Quando a mudança ocorre, a primeira reação é a de negação imediata. Tal atitude é aquela do avestruz que mete a cabeça na areia!
2. Resistir. Em algum momento o dirigente conclui que a mudança é um erro banal. Mas, essa percepção não significa que ele tem que aceitá-la sem nada fazer. Para alguns – e esses são numerosos – a única mudança permitida é aquela do príncipe Falconieri de “O Leopardo,” livro do escritor italiano Giuseppe di Lampedusa: “Tudo deve mudar para que tudo fique como está”.
3. Explorar. É a fase em que o dirigente percebe que tem necessidade de pensar novos métodos de trabalho; examinar os aspectos positivos da mudança e decidir em cima de um plano estratégico bem feito.
4. Aceitar, É a fase fundamental; e ela passa a compor o “status quo” da organização da empresa.
Em resumo, fico cá “com os meus botões” a fazer duas perguntas: Onde fica a sabedoria que se perde com o conhecimento; e onde fica o conhecimento que se perde com o desperdício de tempo? – Um doce para quem tem a resposta!
Paulo Augusto de Podestá Botelho é Professor e Escritor.
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