O Conhecimento Cultivado

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O conhecimento cultivado pode ser mais importante que a criatividade. Trata-se de uma afirmação de Confúcio, o sábio chinês. Ele se apresentava como “um transmissor que nada inventou”, porque acreditava estar ensinando o caminho natural para o bom comportamento que fora transmitido pelos mestres mais antigos, entre eles Platão. Embora acreditasse que as pessoas sejam inerentemente boas, ele também via que as virtudes devem ser cultivadas, como plantas num jardim. Confúcio falava sobre sabedoria e caráter moral como que uma obra para a vida inteira. É claro que inspiração pode ser importante para abrir uma empresa, refazer um projeto ou até reinventar a vida. Mas, também, é preciso dedicar mais energia para mudar os nossos hábitos; de modo especial os maus que, em certas pessoas, não têm limites. Acho que os meus caros leitores devem ter visto – dia desses – uma mulher a conduzir em uma cadeira de rodas o cadáver de seu tio dentro de uma agência bancária para ele assinar um empréstimo consignado no valor de dezessete mil reais. Justificativas ou explicações à parte, penso que nem Kafka teria imaginado descrever tamanho absurdo! 

Podemos achar estranhas ou antiquadas as virtudes descritas por Confúcio, mas é isso que as tornam mais importantes e atraentes. O mundo moderno tem sido o contrário dos ensinamentos dele, isto é: abarrotado de informações desnecessárias e mesmo mentirosas. Dar um jeito nas coisas é bom, mas dar um golpe é ruim.  E de golpe (leia-se enganação), o Brasil tem sido vítima desde a Proclamação da República! 

 

Paulo Augusto de Podestá Botelho é Professor e Escritor.

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