De um modo geral, os dirigentes de empresas podem estar habituados ao sucesso e, de início, aprendem muitas coisas que contribuem para isso. – Será que aprendem mesmo? – Muitos deles foram fisgados entre os funcionários e promovidos a funções gerenciais por esse motivo. Todavia, acabam contraindo uma grave doença: “Endurecimento de Atitudes”; e passam a querer que tudo seja feito segundo a sua vontade. – E não querem ser contrariados! Já os dirigentes melhor preparados descobrem as melhores maneiras de conseguir que as coisas sejam feitas de forma objetiva; e depois desenvolvem procedimentos para colocá-las em prática. Entretanto, isso é bom enquanto o ambiente empresarial permanece inalterado. Porém – e sempre tem um porém – quando as circunstâncias mudam e o dirigente não muda, a empresa sofre as consequências. Por que isso ocorre? – Porque é preciso inovar para evitar a instalação de uma crise. E crise consiste no fato de que “o velho está à morte e o novo ainda não está podendo nascer” – como escreveu Antonio Gramsci, o renomado sociólogo italiano. E, claro, nesse intervalo, alguns sintomas começam a aparecer; um deles é o do dirigente “Rocha Inabalável”; aquele que enfrenta impassível qualquer tempo ruim, não vale mais. Na atualidade, os dirigentes devem estar preparados para mudar os seus métodos obsoletos de dirigir, na medida em que o ambiente se transforma ao seu redor. É necessário estar aprendendo, experimentando e tentando coisas novas. Agir de outro jeito é condenar-se à extinção, como aquele gigantesco “Tyranossaurus Rex” do filme “Jurassik Park”. – É isso.
Paulo Augusto de Podestá Botelho é Professor e Escritor.
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