A xenofobia interrompe a vida

Share on facebook
Facebook
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on email
Email
Share on print
IMPRIMIR
Share on facebook
Share on whatsapp
Share on email
Share on print

Xenofobia é hostilidade, preconceito ou rejeição a estrangeiros. É, também, uma intolerância presente no cotidiano das pessoas em vários países, entre eles Portugal, país colonizador do Brasil com uma população pobre que vivia à margem de qualquer oportunidade – uma economia agrária e rudimentar –  e sob o domínio do latifúndio e do tráfico de escravos. O medo de uma rebelião dos cativos tirava o sono da minoria branca. O analfabetismo era geral. De cada 10 pessoas, só uma sabia ler e escrever. Para piorar a situação, ao voltar de vez para Portugal, o rei D.João VI (aquele que comia dois frangos no jantar) já havia saqueado os cofres da Colônia!  Não obstante tamanho embuste, a minha neta Rebeca, de 18 anos, resolveu ir viver na cidade do Porto, em Portugal, para minha decepção e preocupação. Nada combina com os perigos da xenofobia no que diz respeito às possibilidades de trabalho migratório. Na verdade, o trabalhador imigrante nunca chega aos meios da prosperidade: e cada vez mais é vítima de violência racial: o trabalhador turco na Alemanha ou o trabalhador mexicano nos Estados Unidos constituem exemplos. Nenhuma política de desenvolvimento com justiça, nenhum projeto com ordenamento pode excluir a proteção devida ao trabalhador imigrante que é só isto: um trabalhador e não um criminoso!  A lição é a seguinte: quando excluímos, empobrecemos; e quando incluímos, enriquecemos. Não há globalidade que valha sem localidade.  E, claro, isso sem esquecer que o Brasil deixou de ser Colônia de Portugal em 1822!

 

Paulo Augusto de Podestá Botelho é Professor e Escritor.

Visite o Site https//paulobotelhoadm.com.br 

 

Notícias Recentes