Palavras criam frases, frases criam parágrafos e, às vezes, parágrafos dão sinal de vida e começam a respirar. O monstro de Frankenstein está estropiado em cima de uma maca. Vem o relâmpago – não do céu -, mas de um medonho parágrafo. Talvez os meus caros leitores comecem a lembrar de um certo Frankenstein que atende pelo nome de Donald Trump. – Com certeza, acertaram! Trump quer, a qualquer custo, empobrecer a Ucrânia. Mas começa o seu mandato muito fraco, apenas demonstra estar forte. É o último suspiro! Forte é a China. Em uma de suas crônicas Machado de Assis constata que na China “existe tudo, e o que não existe é porque já existiu”. – Em uma outra crônica de 1894 ele escreve, em latim, que no fundo quem tem razão é o Eclesiastes.
A China não é imperialista; os Estados Unidos é que são e continuam sendo como que em um estágio supremo do capitalismo. Na China é o contrário. Ela é líder em painéis solares, em energia eólica e carros elétricos – e se protege das crises provocadas pelo dólar. Tem boas reservas. Os mecanismos que os Estados Unidos utilizam como força econômica para fazer a sua geopolítica estão indo para o vinagre! – Por que? – Porque o que tornava o mundo mais familiar desapareceu. Quebrou-se a continuidade da experiência em termos econômicos, políticos, sociais e culturais. Enquanto a arrogância de Trump prevalece, o suspiro continua. – “O que foi feito se fará novamente: não há nada de novo debaixo do Sol”. – É a explicação de Eclesiastes 1:14.
Santo Agostinho disse que Deus está nas coincidências e o Diabo nos detalhes!
Paulo Augusto de Podestá Botelho é Professor e Escritor.
Visite o Site https//paulobotelhoadm.com.br