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Viver é plural, já dizia o poeta e diplomata brasileiro Guimarães Rosa. Uma frase que vale a interpretação, a reflexão e a divulgação. Namorar é viver no plural, ter amigos, é viver no plural, respeitar o singular do ‘outro’, é viver no plural. O mundo é no plural desde viver com fidelidade num mundo de diferenças. Vivemos em tempos divididos, difíceis para os que lutam pelo bem comum e respeito à liberdade de pensamento. Por isso, as diferenças entre liberdade e crenças, vem dividindo amigos e familiares. Viver no plural, é um produto com prazo de validade, não esperemos vencer. “Viva La”, é uma celebração da vida em sua forma mais pura e transitória, nos convidando a apreciar cada memento da nossa existência. Somos, nosso próprio inimigo até chegar o dia de vencer a nós mesmos e caminharmos juntos ‘eu e você’, somos únicos. Eu venci, nós vencemos. A vida é um instante temporário e assim transmite a ideia de que deve ser vivido intensamente. Mesmo sendo passageira, a vida é repleta de beleza e significado, devemos abraçá-la, com as suas imperfeições e incertezas. Como entender a dádiva que é viver no plural, a escritora e jornalista brasileira “Clarice Lispector” nos inspira: Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada. (Em Água viva. RJ: Rocco 1998).   

 

Fernando de Miranda Jorge

Acadêmico Correspondente da APC

Jacuí/MG – e-mail: fmjor@gmail.com

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