É por meio da correta informação que podemos construir pontes em cima do abismo de nossos desentendimentos. Se não conseguimos escrever como um processo, não é possível saber o que realmente fazemos. E aí, passei a me lembrar do Código Q e seu termo QSL que quer dizer “compreendido”. QSL, e mais 8 siglas fazem parte do Código Q, criado em 1912 para facilitar a compreensão entre operadores de rádio para diferentes idiomas. Depois de sua invenção pelos ingleses, o Código Q ficou popular entre os que usam o rádio como meio de comunicação. – É o chamado alfabeto fonético. Acho fundamental a utilização correta da linguagem falada e escrita. Eu me lembro da recomendação do escritor Otto Lara Resende: “Fale como você escreve e escreva como você fala!” Na verdade, fala-se neste país tupiniquim uma mistura de “Nhengatu”- linguagem brasileira do povo – criada pelos dissimulados padres jesuítas! Baseada na linguagem Tupi e organizada partir da gramática portuguesa, difundiu-se por toda a costa leste brasileira. Na verdade,a nossa pobreza de sintaxe gramatical vem daí, isto é: tem sujeito e verbo, raramente objeto e componente.
Resumindo: É por meio da correta comunicação que é possível construir pontes em cima do abismo dos nossos desentendimentos. – É isso.
Paulo Augusto de Podestá Botelho é Professor e Escritor.
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