De Ouvir ou de Falar

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Livros dizem muito a respeito de cada escritor. Lendo Julio Cortázar, notável escritor argentino, aprendi que livros bons ouvem; e os ruins só falam. Mário Quintana, poeta gaúcho, escreveu: “Livros não mudam o mundo; quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas”.

Não me lembro bem do dia ou do ano, mas foi em um Agosto, o mais cruel dos meses do ano, que publiquei o meu primeiro dos três livros que escrevi. – Com o título “Moinhos de Vento”, ele trata de diversificados e complexos moinhos a remover no meio-ambiente, na comunicação empresarial, nas políticas públicas e, sobretudo, nas relações humanas. Apesar de ter merecido boas resenhas – generosas mesmo – como a do advogado e ambientalista Otonelson Prado, o livro não foi bem nas vendas como eu esperava. Resolvi, então, fazer doações de vários exemplares a escolas técnicas. Para minha surpresa, recebi algumas observações de jovens adolescentes na faixa dos 15 anos de idade ( prontos para votar nas eleições de Outubro próximo!). Um deles, aluno do SENAI, escreveu no e-mail: “A professora de Português sempre leva as suas crônicas para a sala de aula e eu acho que elas são da hora!” – Nada mais estimulante. – Aí, acabei achando mesmo que os meus textos não são de falar, mas de ouvir!

 

Paulo Augusto de Podestá Botelho é Professor e Escritor. Site: https//paulobotelhoadm.com.br

 

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