Trabalho remoto (ou à distância) é a prática de realizar tarefas em um local que não na sede da empresa. – É a prática do momento; independente do perigo de contaminação pela Covid-19.
Em função da proliferação de computadores pessoais em todo o mundo, tanto nas empresas como por meio de home-office; e com a disponibilidade de modems e de softwares, a pergunta é se o gestor (leia-se chefe) permite trabalhar desta maneira. Na realidade, o problema do trabalho remoto não é uma questão de tecnologia, mas sim de desafio em direcionar pessoas que não estão presentes nas empresas. No velho estilo do escritório central, a maioria dos funcionários se encontrava a poucos metros da sala do chefe. Se ele precisasse de ajuda era só ir até a porta de cada um e passasse as tarefas. – Ah, mas eles devem estar no intervalo para descansar e poder fumar! – Sem nenhum problema; o chefe os caçava onde estivessem e, em pessoa, remanejava as suas prioridades. – O trabalho remoto tem mudado isso; quando os funcionários trabalham fora da empresa, não mais se encontram à disposição das ordens e dos caprichos dos chefes! – Eles já estão se acostumando com o novo jeito, isto é: a comunicação a se transformar em mensagens de voz, de e-mails ou de whatsapps. – A interação face-a-face diminui, assim como os sentimentos de união para com a empresa e seus integrantes. – Embora a ideia de funcionários virtuais esteja “pegando” nas empresas, o gestor precisa considerar alguns prós e contras em relação à ideia do trabalho remoto. – Seguem algumas vantagens: Os funcionários estabelecem os programas de trabalho; O gestor pode economizar dinheiro diminuindo as instalações; Os custos de energia, água e outras despesas ficam reduzidos; O moral dos funcionários fica mais elevado. – Veja, a seguir, algumas desvantagens: O controle do desempenho dos funcionários fica mais difícil; O gestor pode precisar investir em equipamentos a serem utilizados pelos funcionários; Os funcionários podem perder o sentimento de união para com a empresa e seus integrantes.
– E aqui fica a pergunta que não me deixa calar: Como apropriar-se do hardware da informática sem intoxicar-se de seu software? – Espero que alguém possa responder!
Paulo Augusto de Podestá Botelho é Professor e Escritor.
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