4 (Quatro) são as habilidades para a prática do Pensamento Sistêmico (II) a saber:
1. Observar os inter-relacionamentos; não as coisas e os processos. Muitos chefes (leia-se gestores) tendem a ver acidentes e problemas isolados; e não as ações e passos. Em minha experiência, nos primeiros anos da Embraer, perdemos muito tempo com isso.
2. É preciso deixar de procurar culpados. A maioria dos problemas em uma empresa é resultado de sistemas ou processos ruins; não de funcionários ruins.
3. Necessário distinguir entre complexidade de detalhes e complexidade dinâmica. O pensamento sistêmico envolve 2 (dois) tipos de complexidade: A complexidade de detalhes que é aquela resultado de uma grande quantidade de diferentes variáveis. – E complexidade dinâmica que ocorre quando a causa de uma ação e seu efeito mais remoto se localiza em algum momento futuro.
4. É preciso evitar soluções sintomáticas. Os gestores sempre devem resistir às pressões em fazer remendos. Ao contrário: devem concentrar-se na descoberta das soluções que atacam as causas subjacentes e proporcionam melhorias duradouras.
Lembre-se: Toda causa produz efeito; portanto, efeito é consequência da causa. – É isso.
Paulo Augusto de Podestá Botelho é Professor e Escritor.
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