Embora seja uma figura lendária situada por volta do Século VI a.C., Lao-Tsé é personagem-chave da cultura chinesa. Acho que você, caro leitor(a), conhece aquele velho ditado atribuído a ele: “Ofereça um peixe a um homem, e terá alimento para um dia; ensina-o a pescar, e ele se alimentará por toda a vida”. – Essa é a natureza e a essência da gestão de pessoas. Se você toma todas as decisões, e faz o trabalho que seus funcionários poderiam fazer, está prejudicando eles e a empresa bem mais do que pode imaginar. E eles nunca aprenderão a obter progressos por si mesmos e, em breve, vão desistir de tentar. Apenas ler um livro ou observar alguém gerenciando (ou deixando de gerenciar) – não é suficiente. Peço sua atenção para 4 (quatro) pontos que sinalizo a seguir:
1. Avalie com cuidado os problemas da empresa. Quais áreas ou setores funcionam e quais não funcionam de forma adequada. Você não pode focalizar todos os problemas de uma só vez. Procure se concentrar naqueles importantes (leia-se os mais cabeludos!).
2. Em seguida, analise-os de forma detalhada. O que você faz para ajudar ou tolher os funcionários quando eles estão tentando fazer determinado trabalho? – Você lhes dá autoridade para decidir? – Ajuda-os a pensar?
3. Agora, experimente as técnicas que aprendeu nos livros ou nos cursinhos do Sebrae que frequentou.
4. Pare para ver o que pode acontecer. Asseguro que você vai notar uma diferença na maneira como obtém resultados; e no modo como os funcionários vão responder às necessidades e aos objetivos da empresa.
Resumo: É necessário um surto de inspiração para abrir e dar continuidade a uma empresa, refazer um projeto ou até reinventar a vida; mas, também, é preciso dedicação e energia para mudar hábitos, mesmo que seja de maneira lenta. – É isso.
Paulo Augusto de Podestá Botelho é Professor e Escritor.
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