Casa, depois me conta. Casamento à moda antiga, no modelo tradicional, não tem volta. Brigas e outras coisas, mesmo que temporariamente, tudo continua como antes, que bom que assim seja. Já os casamentos frutos da modernidade dos dias atuais, simples assim, reunir e unir poucos bens e vamos que vamos até onde dá. Não dá mais, cada um pega seu rumo e segue em frente em busca de novas aventuras, sem discussões, sem maiores conseqüências e c’est fini! Casamento é fogo, fogo que arde sem sentir, no coração e incendeia a alma. Melhor ficar com São Francisco de Assis: “Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível”. Apenas um raio de sol é suficiente para afastar várias sombras… Ainda Dele. Eu aprovo as duas modalidades, a tradição e o moderno, nada contra. E, sou do tipo que ainda manda flores! Mas não tem como fechar os olhos diante do realismo e do modernismo para falar de amor, repentino, duradouro, incondicional que aflora nos casais. Ele vem e vai como uma chispa divina. O casamento não é uma instituição. É um relacionamento: conhecimento, paixão e decisão de união. Assim, façam o que o poeta, diplomata e romancista João Guimarães Rosa disse, “Águas soltas entre os dedos da montanha, noite e dia, na fluência eterna do ímpeto da vida”. E, “Easter egg”, fica uma pista…
Fernando de Miranda Jorge
Acadêmico Correspondente da APC
Jacuí/MG – e-mail: fmajor31@gmail.com