O ruído constitui causa de severo incômodo. É um obstáculo às comunicações sonoras. E pode provocar fadiga oral, trauma auditivo e alterações fisiológicas. O limite máximo de ruído é de 85 decibéis ao qual uma pessoa pode estar exposta por pouco tempo. Acima deste nível começam os danos ao ouvido; e se agravam as consequências sobre o sistema circulatório e muscular. A audição deste escriba, que já não andava nada bem, complicou-se de tanto ouvir as parvoíces e as canalhices dos políticos dessa extrema e perigosa direita que tenta, a todo custo, tomar posse dos destinos dos brasileiros pela via do ódio, da violência e, sobretudo, da ignorância. Todavia, os ouvidos e os olhos das mulheres, dos jovens e dos oprimidos haverão de continuar em constante vigilância!
Audição (do Latim Audire) designa o sentido que permite captar os sons pelo ouvido e levá-los ao cérebro através do nervo auditivo, onde são recebidos, analisados e entendidos. O ouvido do ser humano é de uma pobreza franciscana se comparado ao dos cães que têm audição privilegiada. São capazes de ouvir sons 4 ou 5 vezes mais distantes e inaudíveis ao ouvido humano. Trovões, rojões ou alarmes deixam os cães em sofrimento. É por isso que procuram refugiar-se durante festas, farras, gritarias. Acho que vem daí aquela expressão “matar cachorro a grito”: uma situação improvável, porém possível!
Ouvir música de qualidade, como as do compositor Bach, é o meio mais adequado para que uma pessoa possa se expressar. Por ter vindo primeiro na história da humanidade é o melhor meio para se obter entendimento. Quanto mais pobre é a linguagem (no caso a dos políticos sem preparo), menos o pensamento se sobressai para comunicar. Mas, por hora, estou procurando ver (leia-se enxergar) melhor. Para isso, vou marcar uma consulta com o Maurício Haddad, meu oftalmologista e amigo. – Até lá!
Paulo Augusto de Podestá Botelho é Professor e Escritor.
Visite o Site https//paulobotelhoadm.com.br