ELEIÇÕES 2022: Collor, Cunha, Pimentel, Serra: os ‘figurões’ derrotados na eleição

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Quadros tradicionais da política ficarão sem mandato após décadas; outros fracassaram na tentativa de voltar à cena

A votação do dia 2 de outubro representou derrotas para ex-presidentes, ex-governadores, senadores e outros quadros tradicionais da política. Alguns deles, pela primeira vez, ficarão sem mandato após décadas a partir de 2023. Outros tentaram uma volta à política após terem sido derrotados em 2018, mas novamente sem sucesso.

Apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), o senador Fernando Collor (PTB) ficou em terceiro lugar na eleição para o governo de Alagoas. Com o mandato se encerrando em 2023, ficará sem mandato.

Um dos senadores mais longevos do Congresso, Alvaro Dias (Podemos) teve um desempenho aquém do esperado e amargou um terceiro lugar em sua tentativa de reeleição, com 23%. Além disso, viu a eleição de Sergio Moro (União), a quem já apadrinhou na política. Outra figura carimbada que deixará o Senado é Kátia Abreu (PP-TO), que sofreu uma dura derrota para Professora Dorinha (União).

Um dos políticos de carreira mais longa no país, o senador José Serra (PSDB-SP) pode ter encerrada a sua carreira política em janeiro de 2023. Aos 80 anos, em fim de mandato no Senado, tentou uma vaga na Câmara dos Deputados, mas não foi eleito.

A Câmara também deixará de ter parlamentares de longa data. Só em São Paulo, quadros como Paulinho da Força (SD), Orlando Silva (PCdoB) e Ivan Valente (PSOL) não conseguiram renovar seus mandatos. Em Minas Gerais, Fábio Ramalho, que já foi vice-presidente da Casa, também não saiu vitorioso.

 

Tentativas frustradas de retorno

Protagonista no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PTB) obteve apenas 5 mil votos na eleição para deputado federal em São Paulo e passou longe de retornar à Casa que já comandou.

Em Minas, o ex-governador Fernando Pimentel (PT) teve apenas 37 mil votos na eleição à Câmara dos Deputados e não se elegeu. O resultado confirma a trajetória descendente do político, que em 2018 foi terceiro colocado quando tentou se reeleger ao governo do estado.

Outro nome de peso das últimas décadas da política, o ex-senador Romero Jucá (MDB) foi derrotado pela segunda vez seguida ao tentar retornar à Casa. Depois de não ter sido reeleito em 2018, sofreu novo revés em 2022, desta vez para Hiran Gonçalves (PP). Em Goiás, Marconi Perillo, que governou o estado por 14 anos, também sofreu a segunda derrota consecutiva para o Senado.

Outros ex-senadores que fracassaram na tentativa de voltar à cena política foram Delcídio do Amaral (PTB-MS), Roberto Requião (PT-PR), Ana Amélia (PSD-RS) e Lasier Martins (Podemos-RS).

 

(O TEMPO)

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